*Alexsandro Alves
Wilhelm Richard Wagner, Leipzig, 22 de maio de 1813 – Veneza, 13 de fevereiro de 1883.
Os acontecimentos em torno de sua morte são controversos.
Segundo o criminologista Alexandre Lacassagne, Cosima havia interceptado, no dia de 10 de fevereiro, uma carta amorosa escrita por Carrie Pringle, cantora escolhida por Wagner para uma das Moças-flores de Parsifal. Seguiu-se uma intensa discussão que levou Wagner a um ataque cardíaco da qual não se recuperou, vindo a falecer no dia 13. Essa versão é rechaçada inteiramente por Stewart Spencer, uma das maiores autoridades em Wagner e autor da mais completa biografia sobre ele. Segundo Spencer, não há provas documentais que comprovem sequer a existência dessa carta. Rastreando-se a origem dessa ideia, o ponto mais antigo é exatamente o livro de memórias do criminologista, escrito 40 anos depois da morte do compositor.
A versão mais aceita de sua morte é a que foi confirmada pelos empregados da família.
Wagner estava escrevendo um texto (chamado Sobre o feminino no homem), quando sofreu um ataque cardíaco no dia 10 de fevereiro. O livro de fato mostra-se interrompido abruptamente sobre as palavras Liebe, tragödie, (amor, tragédia).
Foi enterrado em Bayreuth, nos jardins de sua casa.
Túmulo de Wagner, nos jardins dos fundos de sua casa. Nesse túmulo também estão sepultados Cosima e os dois cachorros do casal.
Criador da obra mais admirável dos últimos 200 anos, permanece como um exemplo de determinação, coragem e seriedade artísticas em nossos corações.
Sendo assim, agradeço-te a ti, Herr Wagner, por tuas criações, sobretudo por Tristão e Isolda e por Parsifal, da qual segue o Prelúdio no vídeo abaixo.
