*Gilberto Simões Pires, Editor de Ponto Critico
Na próxima 4ª feira as ruas, parques e avenidas de todo o País vão se transformar em grandes e importantes palcos de manifestações do a cada dia mais amordaçado povo brasileiro. Se para os -sofredores- este 7 de Setembro só ganhou relevância porque marca a passagem do Bicentenário da Independência, o fato é que a gigantesca mobilização tem um grande motivo: apoiar, como nunca, o presidente Jair Bolsonaro.
Metaforicamente, esta mobilização gigantesca se identifica com um aríete, a velha máquina de guerra usada na Antiguidade e na Idade Média para abrir brechas em muralhas ou portões de castelos e povoações fortificadas. Os assírios empregaram-no com muita perícia.
Se no passado, segundo os historiadores, quem melhor fez uso do aríete para obter conquistas foi o ex-rei da Macedônia -Alexandre, o Grande-, aqui no Brasil, neste 7 de Setembro, quem promete usar -com maestria- a velha máquina de guerra é o Povo Brasileiro. Detalhe curioso: a grande coincidência, entre passado e presente, é que nas duas situações há a presença de alguém que leva o nome Alexandre. Que tal?
Pois, pelas incessantes, provocativas e ilegais decisões -tirânicas- que são tomadas a todo momento pelo Alexandre do STF e do TSE, a impressão que se tem (dedução simplista) é que o Povo Brasileiro cansou de esperar pelas devidas ações que supostamente deveriam ser tomadas em nome da decantada Democracia e/ou o cumprimento da Constituição. Como o STF, na figura principal (não única) do Alexandre e seus apoiadores, a figura do aríete cai como uma luva nesta luta pela Liberdade. Ao fim e ao cabo, o uso -simbólico- do aríete tem como propósito a Defesa da Liberdade. Liberdade de opinião, de ir e vir. Do escambau…