*Alexsandro Alves
Em 8 de janeiro de 2023, o Brasil presenciou uma coisa rara, talvez nunca antes vista no país.
Gente comum, senhores, senhoras, jovens, de todas as classes sociais, se reuniram em Brasília, de todos os cantos do Brasil, para expressar seu descontentamento com os rumos políticos do Brasil.
Como se algo dormisse nas sombras e de repente despertasse, a capital do país foi tomada da mais insana destruição.
Infiltrados? Não se sabe ao certo.
As imagens das câmeras de vídeo? O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que era impossível serem recuperadas.
Alguns meses depois, ficamos sabendo que as Forças Armadas, os verdadeiros golpistas, e históricos, do Brasil, já haviam acordado com outras autoridades que se manteriam nos bastidores, que não haveria outro golpe.
Recentemente, a Polícia Federal desconsiderou um suposto plano para assassinar em praça pública o supremo primeiro-ministro Alexsandro de Moraes. Este havia alardeado tal plano, para depois se ver como mentiroso, tal e qual as supostas agressões no aeroporto italiano, desmentidas por câmeras de vídeo, semelhantes as que Dino nega possuir, em relação aos acontecimentos de um ano atrás em Brasília.
Sem dúvida o 8 de janeiro de 2023 foi uma conspiração contra o Brasil.
Por outro lado, como disse anteriormente, o país presenciou algo que nunca viu.
Esses momentos cruciais de nossa História sempre contam com o povo em casa, dormindo. O golpe militar de 1889; o golpe militar de 1964; a farsa de 2016. As FFAA, semelhantes àqueles homens gregos que se prostituíam para soldados estrangeiros, esteve sempre nos bastidores, com as pernas cabeludas abertas. Generais mercenários. Mas em 2023, pela primeira vez, a gente comum brasileira, inclusive idosos, estava em Brasília.
Sem dúvida, era essa a reação que Lula desejou despertar no povo brasileiro, quando foi preso em 2018 pelo juiz Sérgio Moro. Mas não despertou.
De qualquer forma, em 2023, riram dos acampados.
Estes, brasileiros inocentes, confiaram em um covarde que fugira para os Estados Unidos.
Por que as FFAA não disseram de uma vez: “vão para casa”?
Porque o plano era criminalizar os acampados.
E assim criminalizar a direita. Os militares tramaram contra o Brasil em conjunto com outras autoridades.
Infiltrados? Sem filmagens? Acordo dos militares nos bastidores? A sequencia de eventos de 8 de janeiro de 2023 nos permite afirmar: houve sim, um golpe!
Um golpe contra a verdade!