*Alexsandro Alves
Corre de boca em boca, já há algum tempo, a queda de qualidade no Prêmio Jabuti.
Marcado por cada vez mais polêmicas de bastidores e aquém de um prêmio literário, o Jabuti tem se pautado pela polêmica e pela “inclusão”.
Luiz Schwarcz e Rodrigo Gurgel, por questões diversas, já esboçaram descontentamento com o prêmio.
Mas agora vem o pior. Porque no Brasil da ideologia da inclusão a qualquer custo, tudo pode piorar e piora.
Uma das finalistas é uma inteligência artificial.
O Prêmio Jabuti indica livro criado por IA na categoria melhor ilustração.
Virou piada pronta.
Como se já não bastasse a ideologia por trás do prêmio, onde sempre desconfiamos da qualidade literária de seus vencedores atuais, agora o Jabuti inova inaugurando a era do não-humano concorrendo com humanos!
É lamentável a queda de qualidade dessa premiação.
Não há mais importância literária ou artística no prêmio, virou palanque ideológico há muito tempo e agora, palanque para as novas tecnologias.
E cadê a literatura?
Naufragou.
Ora, se um robô pode concorrer, imagine o nível literário de alguns. É o fim. O prêmio perde-se nas garras de uma diversidade que, ao olhar apenas para o exterior, não provoca a necessidade de elevação literária, basta ser representante de algum grupo étnico, sexual e etc, e agora, IAs também estão concorrendo.
Falta do que ter o que fazer.