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A carta que descarta a democracia

Colaborador de Navegos especula sobre a motivação e os objetivos da ‘Carta dos brasileiros’, recentemente forjada por apoiadores depravados dos piores costumes políticos, disfarçados de patriotas defensores da democracia.;

*Mariano Carvalho Ustra

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O que significa essa “Carta às Brasileiras e aos Brasileiros pelo Estado Democrático de Direito”? Nós não estamos em uma ditadura. Nós temos as instituições brasileiras em seu pleno funcionamento, aliás, funcionando bem mais do que deveria: as investidas contra jornalistas ligados ao Presidente Jair Messias Bolsonaro e o chamado “Inquérito das ‘Fake News’” comprovam um militantismo judiciário da qual o país terá que se recuperar após a reeleição de nosso amado Presidente.

Mas então, qual o sentido dessa carta? Vamos analisar dois pontos. Primeiro, a quantidade de brasileiros e de brasileiras que a assinaram. Segundo, quais brasileiros e quais brasileiras assinaram-na.

Disseram que a carta já conta com mais de 1 milhão de assinaturas e que por isso ela é um sucesso e comprava que o Brasil quer democracia. Aqui, um detalhe importante. Todos nós queremos democracia, não é essa carta que comprova isso.

Esse número de 1 milhão de signatários apenas comprova, sim, o fracasso dessa atitude depravada e zombeteira contra os brasileiros e contras as brasileiras. A esquerda deve viver no tempo da pedra lascada. Pensem comigo. Hoje, no Brasil, mais de 70 milhões de pessoas estão conectadas à rede. Esta carta foi divulgada na Internet e redes sociais no final de julho! Ou seja, mais de duas semanas depois e o número é de 1 milhão. É pouco. Na verdade, é insignificante. Uma entrevista do Presidente Jair Messias Bolsonaro para o canal “Tapa na Cara”, transmitida a nove horas atrás (eu escrevo este artigo, hoje, 13 de agosto de 2022, às 22:45), já conta com mais de 4 milhões de visualizações! Em menos de 10 horas! Isso é popularidade. O povo vai atrás dele, o deseja, o reverencia. Não precisa de alucinações sobre suposta ditadura e suposta ameaça contra a democracia de uma gente que, por fim, apenas deseja colocar a boca nas tetas e voltar a mamar depravadamente como antes.

Agora chegamos em quem assina essa carta. Foi divulgado um vídeo com artistas que recitavam trechos dela. Todos artistas decadentes. Um Gil, um Caetano, uma Gal, uma Bethânia que, sem receberem mais da Rouanet, choram de raiva, saudosos que estão daquela outra democracia, quando Bethânia recebia R$ 1,3 milhão de nossos impostos para montar seu blog e recitar poesia! Quando foi descoberta, desconversou. E por aí caminha o show de horrores. Essa gente, que em nada influencia o voto dos brasileiros e das brasileiras, que ousa dizer o que é democracia para nós, que escolhemos democraticamente nosso Presidente Jair Messias Bolsonaro, tem saudade da torneira ligada sem o mínimo constrangimento moral para molhar seus despudores. Apenas artistas decadentes, cuja obra significativa está no passado, hoje, apenas sobrevivem caso tenham esmola petista, assinaram essa fracassada falta de vergonha que chamaram de carta pela democracia. Dá pena vê-los. Mas também dá satisfação. A teta foi cortada. A torneira fechou. Agora, o molhado que se vê, é o da choradeira.

O vídeo com a leitura da carta possui um filtro amarelado, mas não é o amarelo Brasil de nosso orgulho patriótico. É um amarelo pálido, embranquecido, estranho: é o amarelo da vergonha.