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A defesa da bezerra desmamada

Partidários da governadora e defensores de seu governo malevolente recorrem ao clássico ius calcitrare, como se diz em Latim, na vã tentativa de trocar alhos por bugalhos e assim confundir o povo.

*Franklin Jorge

Causa espécie, como se dizia antigamente, a defesa dos partidários da governadora que veem como um ato machista e preconceituoso a inclusão de seu nome no relatório da CPI do Consórcio Nordeste. Para desqualificar tão oportuna denúncia contra um dos piores governos que o Rio Grande do Norte já teve, pintam-no como um ato machista e preconceituoso, por ser ela mulher e não alguém que no exercício do mandato prevaricou e promoveu a morte de centenas de potiguares, por omissão de socorro decorrente, a um tempo, do desprezo pela vida e desvio de recursos enviados pelo Governo Federal para combate à pandemia. O argumento é duplamente falacioso, por sua distorção semântica e supostamente pelo próprio sexo da governadora.

A defesa da governadora Fatima Bezerra, por seus partidários e apaniguados, não se sustenta. A não ser, por militância e partidarismo. O Relatório que intentam desqualificar é a prova cabal do desapreço do governo pela saúde pública e ao seu dever de manter-se dentro dos limites da honestidade e da lei.

O fato, irrisório e medonho, não pode ser desmentido nem manipulado: o Relatório da CPI do Consorcio Nordeste não fez mais do que constatar uma realidade que delata a índole genocida e perversa deste governo que infelicita os norte-riograndenses desde o primeiro dia em que se instalou como um executor satânico do mal

Não foi por ser mulher que o Relator da CPI do Consórcio Nordeste pediu a sua condenação ao constatar que no exercício do mandato de governadora Fátima Bezerra prevaricou e promoveu a morte de centenas de potiguares, ao priva-los do acesso a respiradouros em plena pandemia e por integrar uma quadrilha de governadores nordestinos que fizeram do Consórcio Nordeste uma porta aberta para a corrupção. Respiradouros antecipadamente pagos a uma empresa inidônea que nunca foram entregues. Contra isto não há argumentos…

O resto é balela e exercício do direito de espernear.