*Da Redação
Impotentes, a categoria de professores potiguares presencia a destruição de sua categoria.
Foi um ato planejado e executado por muitos em diferentes épocas, que encontra em Álvaro Dias e em Fátima Bezerra os seus algozes finais e mais odiosos.
Os dois provaram quão sem serventia são tanto a categoria quanto o sindicato dos professores, o SINTE.
Álvaro Dias não paga o piso desde que assumiu a prefeitura. As conversas com Fátima Cardoso, a ocupante vitalícia da chefia do SINTE, resultaram em greves, que resultaram em humilhações e em retornos, com o rabo entre as pernas de uma categoria fraca e sem representação política e sindical adequada e forte.
O prefeito de Natal humilha a categoria com seu desdém e sua empáfia de javanês imortal da Academia de Letras de Diógenes da Cunha Lima e Isaura Rosado!
Fátima Bezerra fez o que nenhum outro governante havia feito: esticar o pagamento do piso até um ou dois anos após a data base. É o caso do piso de 2022! Que agora cumula o piso de 2023 e em 2024 acumulará o piso de 2024. Fátima Cardoso, amiga de Fátima Bezerra, fingiu e finge uma luta que sabemos que não existe: é disfarce na vã tentativa de prestar ainda alguma utilidade a um sindicato repleto de petistas, de gente compromissada com o partido. Um sindicato morto.
A governadora do Rio Grande do Norte acorrenta a categoria através do SINTE.
Fátima Bezerra sabe que pode contar com Fátima Cardoso.
Enquanto isso, sofrem os professores. Na rede estadual não se suporta mais as novidades da gestão petista: agora, ninguém sabe o valor exato do contracheque e já há professores sem receber salário no final do mês – tudo isso com o olhar preocupado da chefe vitalícia do SINTE.
O SINTE hoje é apenas uma instituição que retira valores dos seus filiados mensalmente, mas que de fato para nada serve ou funciona. A luta, é uma luta falsa, porque já sabemos inclusive em que momento a greve começa e em que momento para; já sabemos que o desejo da diretoria sindical é não haver greve; já sabemos que há um desconforto entre a categoria e o SINTE.
Se desfilem, professores! Não aceitem isso pacificamente. Acabaram com a Educação, acabem com quem a destruiu! O primeiro passo é a desfiliação do SINTE – serve para que, de fato, diante dos atuais chefes do Executivo municipal e estadual? Só serve para cobrar a mensalidade do filiado.
A Educação não precisa de um sindicato que aceita um parcelamento em anos de um piso, caso da amizade entre as Fátimas! E nem precisa de um sindicato que aceita as derrotas sucessivas que sofre nas mãos de Álvaro Dias. Em Natal e no estado, o SINTE é sem serventia.
Nessa edição de Navegos, os colunistas e seções (clique nos nomes para ir direto ao artigo): Alexsandro Alves, Percival Puggina, Da Redação em dois artigos: Educação, Saúde e Calle del Orco. Desfrutem.