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A lamentável marca Brasil

A balança midiática tem lado bem marcado e preciso: ela se enche das migalhas do governo, que se beneficia com sua parcialidade.

*Alex Pipkin, PhD

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Confesso que o saudosismo tem o seu “lado negro”, na medida em que exerce uma apreciação exagerada sobre as coisas do passado. No entanto, como era bom quando a nação verde-amarela era reconhecida, internacionalmente, por suas praias afrodisíacas, por suas belas canções, e pelo nosso glorioso futebol!

A marca-país é o meio pelo qual uma nação se comunica, se diferencia e simboliza suas particularidades para o mundo. Gera-se um valor emocional, criando uma imagem que os consumidores têm do país como um todo. Marca é um ativo essencial para empresas, identificando seus produtos e serviços e, fundamentalmente, sua proposição de valor, ou seja, como uma organização cria e entrega uma solução diferenciada e melhor para resolver os problemas reais dos clientes-consumidores.

É evidente que o posicionamento de marca impacta, positiva ou negativamente, nos olhos, na mente e no coração dos clientes-consumidores, agregando – ou não – valor aos clientes e influenciando no alcance de uma lucratividade superior nas empresas.

O ex-presidiário retornou a cadeira do Planalto, tendo como uma de suas grandes narrativas para a “reconstrução” brasileira, a recuperação da imagem do país no exterior. De acordo com os “especialistas em ilicitudes”, o ex-presidente aniquilou a reputação tupiniquim no exterior.

É lamentável e, ao mesmo tempo, surreal, que esse desgoverno e seu partido da propaganda, a ex-mídia, agora coloquem os holofotes sobre presentes recebidos pelo ex-presidente de autoridades internacionais, além de supostas irregularidades com o cartão de vacinação do capitão. Chacota. Ainda acreditam que a maioria dos da terra de Macunaíma são legítimos idiotas!

Pois essas são as grandes, sensacionalistas e importantes notícias do dia, de acordo com o (des)jornalismo nacional. Decerto que todas eventuais irregularidades devem ser apuradas e, se materializadas, punidas. Entretanto, a imagem do país se encontra na sarjeta em razão, objetivamente, de fatos reais e que assombram, de verdade, o globo. O autoproclamado “negociador da paz mundial”, genuíno defensor de terroristas do Hamas, transformou-se em um cão sarnento no cenário internacional, em que todos os chefes de Estado desejam a máxima distância. Inquestionável.

A mídia mundial, de maneira certeira, identifica o Brasil como se postando do lado errado da história. O retorno escancarado da corrupção, dos abusos intervencionistas na economia e na vida das pessoas, da intromissão desastrosa em estatais, da incompetente má gestão pública, e de seu conluio com políticos de toga, disfarçados de ministros da Corte, são flagrantes. Esses, inacreditavelmente, regozijam-se, afirmando, abertamente, que presentemente dispomos de um STF socialista. Eles não julgam a lei, legislam de acordo com a cartilha vermelha.

Os verdadeiros radicais de “extrema-esquerda”, com suas genuínas narrativas e “fake news”, fazem o impossível para controlar, distorcer e atrapalhar a vida do empresariado e dos cidadãos.

Difícil escutar um pio da “grande imprensa” sobre a suja corrupção que retornou livre, leve e solta, sobre a asfixia imposta pelos escorchantes impostos, pela cada vez mais abusiva e maior regulação da economia, pela inconcebível censura prévia, e pela apologia aos direitos desumanos. A marca Brasil está bem no fundo da lata do lixo. Impossível ser diferente. O jornalismo mundial sério, com “J” maiúsculo, enxerga e informa os fatos e os dados como eles são, verdadeiramente.

Os estrangeiros sabem o que está acontecendo no país. Prova disso é a escassez de confiança e dos respetivos investimentos em terras do Pau Brasil. A marca Brasil, atualmente, sinaliza sua imagem e sua particularidade socialista, autoritária, incompetente e, acima de tudo, da tatuagem da corrupção e da prevaricação. Embora para a imprensa nacional o país seja uma reprodução de Nárnia, o mundo enxerga de maneira transparente o rápido caminhar em direção à destruição.

Minha esperança é a de que os eleitores-consumidores assim também o façam.