*Alexsandro Alves
Keith Ian Giffen, quadrinhista famoso pelos seus trabalhos na DC Comics, como Liga da Justiça Internacional e Legião dos Super-heróis, nasceu no dia 30 de novembro de 1952, no bairro do Queens, Nova Iorque – NY. Sua carreira englobou passagens memoráveis tanto pela Marvel quanto pela DC Comics.
E foi na editora da Liga da Justiça que ele escreveu sua obra mais emblemática: a Justice League International, de maio de 1987 a março de 1992.
Giffen juntou uma equipe de super-heróis do segundo e do terceiro escalão da DC, do primeiro só havia o Batman, e transformou o título num dos maiores sucessos de vendas e de crítica da indústria dos quadrinhos. Um dos detalhes que mais chamava atenção em seu texto era o humor, Giffen transformou a maior equipe da DC, que sempre teve histórias heroicas, em um grupo que, através da comédia, zombava da política, do mundo e dos super-heróis: ao invés de lutas homéricas, a observação e o escracho. Foi um achado! E essa fase é marcante mais pelo riso e pela comédia do que por grandes conflitos.
Quem não lembra do machão Guy Gardner transformado em um rapaz delicado? Ou do gato vadio adotado pela Poderosa? Ou das cenas hilárias entre o Besouro Azul e o Gladiador Dourado?
Essa fase foi publicada no Brasil quando a DC era lançada pela Editora Abril, de janeiro de 1989 a julho de 1994, e atualmente republicada completa pela Panini em 21 volumes de 144 páginas (alguns têm mais) na série Lendas do Universo DC: Liga da Justiça, de Keith Giffen e J. M. DeMatteis.
Giffen pediu que em suas redes sociais sua morte fosse anunciada com uma piada: “Eu disse a eles que estava doente… Qualquer coisa para não ir para a New York Comic Con, obrigado.”
Abaixo, algumas capas de revistas com histórias escritas por Giffen.
Justice_League_1_DC_1987
A Liga da Justiça Internacional
Justice_League_International_ n. 8
Poderosa e seu gato de estimação
A saga das trevas eternas, uma história da Legião dos Super-heróis, mostra um outro lado da obra de Giffen: o épico.
