*Da Redação
O Japão vive uma tragédia demográfica sem precedentes entre os países desenvolvidos. A cada ano, menos crianças nascem e a população com mais de 70 anos já corresponde a mais de ¼ da população japonesa.
Em um futuro não muito distante, haverá no arquipélago um número cada vez menor de adultos aptos ao trabalho. Hoje, as escolas de ensino fundamental no Japão estão fechando suas portas por falta de crianças, além disso, a população mais idosa tende a abandonar os grandes centros e migrar para o campo – há uma crise imobiliária e ambiental se formando em Tóquio, por exemplo: apartamentos e por vezes edifícios inteiros com pouca ou nenhuma ocupação tornam determinadas áreas da cidade um lugar esquecido pelo poder público.
Soma-se a isso os estranhos hábitos dos jovens japoneses de evitar o contato sexual – a sociedade nipônica é muito fechada – esses jovens estão casando-se com bonecas e bonecos hiper-realistas ou com robôs. Há uma solidão e uma apatia social mórbidas no Japão estimuladas pelo mundo digital. Também a aversão que o japonês possui a estrangeiros, há um rígido controle de imigração e o ritmo de trabalho insano nesse país, dificultam o aumento populacional por parte de imigrantes.
Tudo isso somado levará a uma crise econômica que poderá pôr o Japão à deriva no moderno capitalismo.
Diante desse futuro mais catastrófico do que a bomba atômica, o governo japonês resolveu conceder incentivos para a natalidade na ordem de U$ 25 bilhões! Além disso, jornadas de trabalho mais flexíveis, para pais e mães, além de licença paternidade, são novidades que esbarram na mentalidade tradicional de muitos.
Mesmo por que quem pagará por estes subsídios? Adivinhem…