*Franklin Jorge
Famosa labutadeira do Sítio Jenipapeiro doada à pedagogia, Rejane de Souza é o que o vulgo costuma lacrar como uma ‘’artista’’, ou, traduzindo para o conhecimento de todos, alguém que com a sua lábia pretende vender cara a sua paca a algum desprevenido que queira pagar caro o seu bagre. No caso, um bagre que expele odores fétidos.
Proclamadora do seu próprio (suposto) talento e feminista desabrida, há anos faz finca-pé para ser reconhecida e agraciada como intelectual conterrânea, a busca de renome no baixo clero da cultura potiguar tem sido a razão de sua existência anódina e pedagogia de somenos.
Falando, no exercício de sua profissão ou depondo em juízo, revela de maneira insofismável e impenitente o pauperismo de seu vocabulário e a dificuldade cognitiva de articular uma sentença minimamente compreensível, a ponto de nos deixar a todos em estado de confusão ao afirmar a senhora sua mãe morreu vítima dum choque provocado por um estilhaço de manchete urdida por jornalista da Tribuna do Norte… Um caso de tal maneira extraordinária que passa a figurar no folclore das redações, pois, até então, ignorávamos todos que uma mera chamada de matéria teria tal letalidade. A senhora sua mãe, que Deus tenha em sua glória, terá sido assassinada por uma manchete que chamava a atenção do leitor para um golpe aplicado à cultura potiguar por inépcia e despreparo do Conselho Municipal de Cultural, malvisto por ter aberto as portas do galinheiro para uma raposa famélica de Editais criados para o financiamento da cultura provinciana.
Pobre de espírito e sobretudo portadora de uma pedagogia miserável controlada pela vaidade e o desejo de dançar na pia, tem a referida pedagoga e especialista na vida e na obra da grande educadora e escritora Nísia Floresta deixado uma certa má lembrança por onde tem passado, em especial, pela Secretaria de Educação e Cultura, justamente por labutar numa área que não e a sua e para a qual não tem o necessário preparo e o discernimento que deveria guiar uma pedagoga que dá aulas num Supletivo de Terceiro Grau. Certa vez, convidada pelo referido órgão a falar sobre sua ilustre conterrânea, atrapalhou-se completamente ao tratar o assunto, confundindo alhos com bugalhos e provocando o deboche do auditório que não perdoou seu despreparo. O fato me foi relatado por um seu antigo colega de trabalho. Desconcertada, lembrou-se de um compromisso de urgência e foi labutar em outro pedaço…
Labutando esforçadamente numa seara que não é a sua e para a qual não dispõe dos implementos necessários ao desempenho da intelectualidade plenamente desenvolvida, tornou-se inesquecível pelo uso abusivo que faz do vocábulo ‘’labuta’’, cujo significado parece fugir primariamente ao seu entendimento. De tanto repeti-lo, fez-se conhecida entre colegas e alunos como uma labutadeira obstinada e contumaz, como se isto viesse a torna-la mais capaz como pedagoga à serviço da Universidade do Vale do Acaraú – UVA.