*Ana Antunes, Elidete Alencar e Vicente Vitoriano
O que somos é resultado de histórias ou da História. Nesta exposição, os artistas compreendem que seus trabalhos traduzem elementos historiográficos de suas experiências como, primeiramente, daquelas que dizem respeito às suas vidas particulares – pais e mães, filhos e companheiros… e até mais longínquos, como avós e avôs. As marcas familiares, étnicas e místicas são amalgamadas em traços de personalidades que evocam as ascendências e como que preparam novos planos a serem continuados em descendências.
Também, em inúmeros outros lugares, em incontáveis outras instâncias devem ser percebidas as inscrições que são próprias de suas trajetórias como artistas. Suas escolhas formais, suas decisões sobre discursos que foram construídos pelas instaurações criativas, tanto quanto o que o sangue e a fé determinaram.
A reflexão sobre o que temos de antes – nossas ascendências, pode, quase sempre, servir de alicerce para o que fazemos em nossos cotidianos e com o que desenhamos o nosso viver.