*Da Redação
Reportagem publicada na edição mais recente da Crusoé mostra o estado de terror do MST. Depoimentos colhidos pela revista e pela CPI que investiga o movimento sem-terra revelam ameaças e ataques a assentados que discordam do movimento ou solicitaram um título de terra.
“Há casos de famílias expulsas de suas terras e de casas derrubadas ou entregues para outras pessoas. Com apoio do Invasão Zero, um movimento dos produtores rurais da Bahia, Crusoé entrou em contato com diversos assentados que vivem sob a tirania do MST. Após escutar seus relatos, é possível ver que há um denominador comum. Todos passaram a despertar a ira do MST após solicitar ou obter um título de domínio. Trata-se do documento que transfere a propriedade da terra ao seu beneficiário, comprovando que aquele lote pertence ao assentado. É o último passo no processo da reforma agrária que deveria acabar com as inseguranças e propiciar uma nova vida. Para muitos assentados, contudo, o título de domínio marca a entrada em um inferno, do qual eles só conseguem se livrar abandonando o lugar.”
COMENTÁRIO:
Não é novidade o que se apura nessa reportagem da Crusoé sobre o MST. Por muito tempo, o país temeu esses invasores, é fato. Invadiam, brutalizavam e matavam. Com o avanço do petismo rumo ao Executivo federal, e suas consequentes vitórias, o MST teve respaldo não apenas ideológico, mas também político. A CPMI do MST, que parece, pela covardia de alguns, poderá acabar em mais uma pizza, Deus não permita!, trouxe fatos incômodos para os defensores das invasões do movimento.
Porém a sociedade civil precisa se unir nas cidades, nas capitais, nos centros urbanos, um movimento com alcance tal e qual que desencadeie a prisão dos líderes do MST. Não é possível haver mais tolerância. A maneira como agem se assemelha àquelas do crime organizado.
Para quem duvida, nem escondem mais que o que desejam mesmo é invadir o que lhes der na telha: Suzano foi apenas um exemplo recente e que contou com a cumplicidade do Planalto.