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Agora imortal da ABL, Miriam Leitão honra nossa tradição literária

A Academia Brasileira de Letras elege a maior escritora brasileira viva para seu quadro de imortais!

*Alexsandro Alves

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As letras nacionais estão em festa! A maior escritora do país viva foi eleita a mais nova imortal da Academia Brasileira de Letras: Miriam Leitão, a grande economista, escritora e jornalista brasileira, agora é uma imortal! Para um país como o Brasil, com índices alarmantes de leitores: nós somos om país que mais lê, os jovens na terceira série do Ensino Médio são profundos conhecedores da gramática, exímios em Machado de Assis e Camões, para um país onde a educação é tão valorizada e a leitura caminha a passos largos, ninguém melhor do esse nome para chamarmos, com orgulho nacional, de imortal.

A senhora Leitão irá ocupar a cadeira do grande escritor e expoente máximo da literatura brasileira, o grande Cacá Diegues, que emocionou o Brasil com seus livros lidos por toda uma geração; Cacá escrevia livros que se comunicavam com todos – do mais simplório ao mais culto, seus livros eram debatidos pelo brasileiro médio, sempre uma figura desejosa de compartilhar suas leituras em grupos e nas redes sociais. A senhora Leitão e o senhor Diegues são as expressões mais acabadas desse Brasil de leitores!

O brasileiro lê cada vez mais. Aqui, no Rio Grande do Norte, temos o estado da federação que mais lê! Graças a um governo que cuida com esmero da educação e é um fomentador de políticas públicas que fazem de cada esquina do estado uma pausa para uma boa conversa literária!

Por aqui mesmo, debatemos nossos grandes poetas: Gilberto Gil, Caetano Veloso, Sá e Guanabira, Belchior; também nomes recentes da atual poesia nacional, como Mc Pipoquinha, Ludmilla, os sertanejos, como Gustavo Lima, com suas poesias caipiras, também dão o tom de nossa intelectualidade desbundada! O Brasil se orgulha desses poetas contemporâneos maiores que seguem a tradição dos fundadores da ABL, nosso maior orgulho e exemplo, com nomes como os já citados, Cacá e Leitão, e também, seu presidente, o mais ilustre literato que essa nação de intelectuais do desbunde já criou: Merval Pereira!

Eu sempre paro naquela página de seu mais recente livro, aquela, aquela! Todos param ali!

São eleições assim que mostram o pendor brasileiro para a seriedade e para o compromisso com o futuro desse país. Eu sinto orgulho disso!

Leitão precisa ganhar Jabutis!* Esse prêmio que apenas os maiores nomes de nossa letras ganham e o exibem! Do Jabuti à ABL, somos completos de ferve literária, você, leitor, já imaginou-se na ABL ou segurando um Jabuti? Saiba que apenas os mais preparados, os maiores de nossa letras, podem ganhar – por conta da seriedade que a cena literária nacional vive! Apenas indivíduos cheios de repertório, de intelecto, indivíduos afinados com a tradição literária podem almejar esse sonho.

No Brasil de hoje, não observamos, na literatura, nenhum disfarce ou brilho sem conteúdo! Nas conversas sobre literatura, o principal assunto é sempre a técnica ímpar que os escritores modernos desenvolvem. Aqui mesmo, no RN, o mais expressivo nome da literatura, Álvaro Dias, talvez o maior prefeito que essa cidade do Natal já teve, honrou nossa memória ao ser eleito imortal da Academia de Letras do Rio Grande do Norte. Percebem como a seriedade com a literatura permeia o imaginário nacional: de Gil a Merval, de Leitão a Diegues, de Sarney a Dias, por aqui, só as letras importam, as maiores, que interessam.

E antes que a porca torça o rabo, vá na Amazon e compre logo o mais novo livro de Leitão!

 

OBS.: eu escrevi Míriam assim, com acento, mas o corretor ortográfico sublinhava com vermelho, então eu tirei o acento. Escrevo isso para não pensarem que eu não sei escrever sobre a maior escritora brasileira viva. Culpa desse corretor.

*ERRATA: a senhora Leitão já ganhou o Jabuti, 2012.