*Alexsandro Alves
Clereston Pereira da Cunha foi morte anunciada. Dava para sentir que o autoritarismo supremo de uma corte nefasta habituada à monocracia terminaria por produzir cadáveres. O primeiro foi enterrado como herói. Agora, muitos aguardam no corredor da morte imposto por Alexandre de Moraes.
A sina do STF vem de muito longe. Vem do coronel Gilmar Mendes, de Joaquim Barbosa, de Rosa Weber.
Cada um deles usou de seu poder supremo e absoluto para silenciar vozes contrárias as suas vontades.
Gilmar Mendes, o engavetador geral de Fernando Henrique Cardoso, por extensão, do tucanato mineiro, máfia assassina de primeira ordem (Cristiana Aparecida Ferreira, Lucas Arcanjo, são algumas vítimas da face criminosa de políticos tucanos mineiros).
Joaquim Barbosa, famoso por sua arrogância nos corredores do STF. Rosa Weber, que condenava “sem provas, pois a literatura jurídica assim me permite”.
São nomes na genealogia do poder supremo dos deuses de togas.
Porém Alexandre de Moraes tem se superado no quesito sadismo: já provocou um assassinato. Para não falar naquele vídeo em que, com sorrisos sádicos, ele e Rosa Weber falam, em tom de escárnio, do amor que os presos de 8/1 têm por Moraes: “oraram juntos”, diz a ministra, enquanto um fio invisível de saliva escorre de sua boca, encrustada em uma face que parece gozar de tanto prazer doentio e perversão moral.
Quem será a próxima vítima nos porões da ditadura da toga? Para o deleite pervertido de uma caterva que se imagina deuses?
Agora já não é mais apenas o impeachment de Alexandre de Moraes! O Brasil precisa vê-lo atrás das grades!