*Da Redação
“Ðesde muito moço, impregnado das lições prodigadas por minha Avó materna, impus a mim mesmo o desafio e o dever de produzir uma obra que justificasse minha existência e me representasse no futuro.
“Sobretudo, movido pela vontade de saber, elegi faróis que me iluminassem nessa busca sem descanso nem feriados. Monteigne. Balzac. Baudelaire. Dickens. Proust. Thomas Mann. Murilo Mendes. Antônio Carlos Villaça, para citar apenas alguns dos muitos clarões que agora me acodem ao pensamento.
“Voltei-me, portanto, para a minha terra e minha gente, orientado pela utopia de, escrevendo, dar vida aos mortos e voz a quem não tem voz.
“Constrange-me, no entanto, não puder enumerar, aqui, a todos aqueles aos quais sou devedor muito grato.
“Agradeço a todos os presentes e aos que, por razões justas, não estão aqui, nessa celebração generosa urdida por meus amigos na pessoa desse imenso mossoroense chamado Antônio Milton Silveira, Toinho Silveira.
“Muito obrigado.
Natal, 08 de Setembro de 2021.”
