*José Vanilson Julião
Vez ou outra vejo nas redes sociais, principalmente em blogs de Natal, fotografias da capital no tempo da II Guerra. Imagens do norte-americano Hart Preston (1910 – 2009).
Então, dia desses, me desperta a curiosidade para saber algo sobre o profissional que trabalhou para a revista “Time Life” (1937/1943). Pouco apuro pela internet.
Mas encontro um flagrante dele mesmo, sentado em um canhão, tendo, ao fundo Joanesburgo, África do Sul (“Fotografos da Grande Vida”).
“A gerência disse que éramos os melhores fotógrafos do mundo”, disse Preston, “mas na verdade acho que eles nos viam como palhaços altamente qualificados”.
O graduado da Uiversidade de Stanford (Califórnia), no entanto, considerava-se um “repórter fotográfico”.
E conclui sobre as fotografias, muitas delas feitas pela América do Sul (Montevidéu, Santiago do Chile, Rio de Janeiro, Recife e Natal):
“Eram ‘histórias'”, disse. “Tinham um começo, um meio e um fim, como você teria com o jornalismo escrito.”
Preston mal sobreviveu à malária que pegou na África do Sul e passou a dirigir o escritório de notícias da “Time Life” carioca, onde mudou para o outro lado: escrever.
Outros dois “retratistas” andaram pela urbe naqueles anos: Michael Ochs e Ivan Dmitre. Mas aí é outra história…
FONTES
Mdig
Olhavê
Internacional Center Of Photografh
Time Life
