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Amora, amor aos animais desassistidos e em risco.

Seu nome é sinônimo de proteção aos animais abandonados que vagueiam por nossas ruas e fazem de Natal uma cidade hostil à vida. Fundou em Ponta Negra o Lar Amora Brayan, que se tornou uma referência.

*Franklin Jorge

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Conhecida e reconhecida por sua luta de mais de 20 anos, somando-se o tempo em que viveu em Mossoró, em defesa de animais em situação de risco e vulnerabilidade. Para continuar lutando e fortalecer sua luta, elevando o seu ideal de bem servir à cidade que ama e aplaude sua abnegação e altruísmo, disputa um mandato de vereadora nas próximas eleições.

Quem a conhece não ignora seu destemor e ânimo para enfrentar dificuldades e vence-las com a ajuda de seus Colaboradores, um grupo de pessoas que apoiam permanentemente seu trabalho. É alguém que não conhece descanso e deu à sua vida um sentido que a engrandece e serve de exemplo para todos. Por isso há tantos candidatos, nessas eleições, usando animais como cabos eleitorais, a maioria sem trabalho efetivo nessa área menosprezada pelas autoridades de plantão. Pessoas que se aperceberam que muitos cidadãos despertaram para essa triste e vergonhosa realidade e desejam colaborar para melhorar a qualidade de vida dos animais abandonados.

Já declarei meu voto a amora Brayan e volto a fazê-lo aqui. Sempre gostei dos animais e tive vários gatos no curso da vida, mas o exemplo de amoro fortaleceu em mim esse amor e me fez vencer o egoísmo e o comodismo. Sou tutor de oito felinos, o mais velho de todos já com 17 anos, recolhi em uma praça de Mossoró coberta de chagas e desnutrida a ponto de parecer um bebe. No momento, convalesce de um câncer que consumiu a primeira parcela do meu 13º salário. Todos recolhidos das ruas, doentes e famintos. Já fui tive a oportunidade de ter a um só tempo 23 gatos, mas a velhice que se chegou de repente e se agrava a cada dia, mãos meus parcos recursos financeiros me impedem de oferecer proteção e assistência a um numero maior de animais, além dessa luta sem fim para publicar e preservar minha produção literária, as quizílias de cada dia, a consciência dos que sofrem à minha volta, somados a uma já longa existência, desanimam-me e me fazem fugir de novas responsabilidades.

Que Deus me perdoe meu egoísmo. Mas que esses oito gatos dos quais cuido com desvelo sejam meus anjos da guarda na hora do Julgamento Final.