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Artistas conservadores reagem à supremacia da esquerda na Cultura

A cultura potiguar está podre e fedendo. Usada por políticos e gestores inescrupulosos, em defesa de seus interesses malsãos, tornou-se um feudo inexpugnável de imprestáveis astutos e pau-mandados ineptos, totalitaristas, que se tornaram dinastas culturais, abusando de tudo. Até sexo e drogas entram nessa composição macabra.

*Franklin Jorge

Entrei para o Movimento Canarinho, em defesa de mudanças e questionamento de gestões longevas e deletérias à serviço do PT e seus asseclas. Senti firmeza e entusiasmo, que segundo Baudelaire é expressão de talentos. Resolvemos discutir e reagir ao marasmo, à diarreia mental dos dirigentes culturais, e aos constrangimentos que subestimam o talento local. Somos uma força conservadora de Direita.

Precisamos arejar as instituições que prescindem de planejamento e fazem tudo entre as coxas. Um dirigente já falho de talento e percepção do fenômeno criador, precisa ser muito malandro para perdurar por muito tempo, engando sem ser questionado, pois tem o hábito de contratar editores e pauteiros para comissões de eventos. Gente que pode aliviar as críticas ao seu regime maléfico.

Cansados e indignados com o dinástico poderio de gestores, perseguidores e autocratas, reúnem-se grupos de artista para desautorizar o hábito, desafiando gestores regidos pelo próprio umbigo, despreparados e arrogantes, parecem carregar 12 reis na barriga, menosprezando os artistas e criadores da ingrata terra natal. Uma horda de burocratas sem mérito e sem alma, indiferentes ao genuíno talento, sentinelas da inveja e da suspeita da própria insignificância. Restam-lhes o desespero, o vomito, a humilhação.

O #movimentocanarinho reage à uniformização da Cultura, ao controle do pensamento e à desinformação maligna da esquerda que conspira contra a Soberania Nacional, chama-nos de nazi-fascistas e judeus. Seus postulados criam um clima belicoso e contrário ao desejo da maioria dos brasileiros, impacientes com obstáculos opostos por agentes do judiciário

Queremos a plenitude da Livre Expressão e escorraçar militâncias totalitaristas que vindicam a miséria e a escravidão de povos como os cubanos e venezuelanos. Devo minha entrada nesse grupo aguerrido por convite de Lennon Lee, rapaz distinto e talentoso, filho e amigo de Marcelus Bob, personagem dos três volumes d´O spleen de Natal, livro síntese de um processo de trabalho. De trabalho que ocupou longo tempo de minha vida.

Franklin Jorge é escritor, jornalista e ativista dos Direitos dos Animais.

Urubus famélicos de carniça.