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As ondas da esquerda

Colaborador de Navegos, escritor e jornalista atuante na Jovem Pan ressalta a necessidade de nos mantermos alertas e vigilantes no enfrentamento da ‘’guerra de guerrilhas’’ das esquerdas.

*Roberto Motta

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A “primeira onda” da esquerda foi a Revolução Francesa. Acabou na ditadura do imperador Napoleão.

A segunda onda foram as Revoluções Russa e Chinesa. Acabou nos campos de concentração de Stalin e nos massacres de Mao Tsé-Tung.

A terceira onda foi a Escola de Frankfurt, Gramsci, Adorno, Foucault, Saul Alinsky e a tomada do poder através da cultura.

A quarta onda é o sequestro de bandeiras sociais importantes pela extrema-esquerda: direitos humanos, direitos das mulheres, defesa de minorias, proteção ambiental – tudo isso virou monopólio de marxistas revolucionários.

Os mesmos marxistas que, quando chegam ao poder, destroem a natureza e colocam minorias em campos de concentração.

Tudo o que assistimos hoje faz parte dessa quarta onda: ideologia de gênero, racismo do bem, doutrinação no ensino, “checagem de fatos”, ativismo judicial descontrolado, terror sanitário e, agora, uma polícia secreta investigando grupos de WhatsApp.

A quarta onda também será derrotada. E depois dela virá outra.

A utopia esquerdista – criar “igualdade” e “justiça social” através de totalitarismo, violência, censura, tortura, doutrinação, roubo e massacres – é um vírus que jamais será erradicado por completo.

Essa utopia é a desculpa perfeita – o veículo perfeito – para levar canalhas, psicopatas e assassinos ao poder.

A maioria desses bandidos não tem qualquer convicção ideológica. São meros disseminadores do vírus totalitário.

Esse vírus estará sempre à espreita.

O preço da nossa liberdade será sempre a vigilância contra ele.