*Bernardo Celestino Pimentel
Certa vez, o jornalista Renato Machado, correspondente da Globo nos Estados Unidos, pediu demissão do cargo… Foi um estupefato, um nicho de interrogações…
Se perguntava: mas Renato, como é que você pede para deixar de ser correspondente da Globo nos Estados Unidos… Um cargo cobiçadissimo?
Resposta de Renato Machado: enfim eu cansei de ser tratado como cidadão de segunda classe… Nas grandes entrevistas, eu só tinha vez depois que os grandes países falavam… eu era sempre chamado na segunda época.
Eu também, Bernardo Celestino Pimentel, tenho horror, de ser tratado como cidadão de segunda classe; pois no fundo, eu não pertenço ao baixo clero: herdei dos meus ancestrais, os gens da diferenciação, sou um homem digital e os meus princípios são ditados pelo Nazareno.
Adoro dona Adalva, a dona do Paçoca do Pilão. O melhor restaurante de Pirangi.
Dona Adalva é uma mulher que, como Exupéry, encontrou a liberdade no cumprimento do dever:
A liberdade se consegue no dever cumprido.
Dona Adalva é amicíssima minha, mora no lado esquerdo do meu peito, só encontro prazer na estrada, discipula de Dom Quixote… A paçoca do Pilão ainda é o grande momento de Pirangi.
Vou atrás de Lucinha Lira, para montarmos um show na Paçoca do Pilão no sábado, a partir de meio dia.
Dona Adalva goza da virtude de ser irmã de Dona Francisquinha Dias, a eterna secretária de José Agripino.
Fui muitas vezes na casa de Dona Francisquinha, estudar com Clelia Dias Leão, hoje uma grande nefrologista, no tempo que Dr. Marcos Leão era um menino buchudo.
Nunca pensei que aquele arbusto se transformasse numa árvore tão frondosa.
Mas, em resumo, tia Adalva é o mel mais doce do RN… que Deus continue a iluminar a sua vida e que ela continue com a sua pose de Taifeira, iluminando e gerando a esperança, a quem chega no Paçoca de Pilão, às vezes até com a tristeza que acompanha os homens.