*Franklin Jorge
Jamais um governo teve um serviço de informação mais despreparado E atabalhoado do que o atual, que prima por ser surpreendido pelos fatos e não é capaz de saber patavina nem mesmo sobre os convidados do presidente a ocupar ministérios e cargos importantes do segundo e terceiro escalões. Daí esse pastoril de que equívocos e trapalhadas, com ministeriáveis propagando e exibindo informações falsas a propósito de seus currículos. Uns se dizem doutores, outros que fizeram este ou aquele doutorado e assim, mal empossados, são desmascarados e pegos em mentiras que desgastam governo, que não saber seque acontece à sua volta. O Caso Decotelli é desmoralizante. mas não somente o dele. O cara queria entrar no céu a força. E o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder com quem o presidente andou namorando, é favorável à privatização do ensino. Certamente, se mexerem um pouquinho, irão descobrir que o maroto é dono ou sócio de redes de escolas particulares… Seu substitutivo, por sua vez, é a favor da palmatória, a velha, velhíssima palmatória, que já estava em desuso quando eu entrei na escola primária.
Jamais tivemos um governo tão cheio de lapsos. Parece-nos que tudo é feito para deixa-lo de calças curtas e a ver navios mesmo onde não os há. Vai ver e descobriremos ainda uma horda de petistas em postos chaves, a boicota-lo; em postos que lhes permite boicotar ações que melhorariam a cara do governo sem serem flagrados; a coisa, de tão repetitiva, aborrece-nos. mas parece que já estão se acostumando a essas pilhagens que enfatizam a imagem de um governo incauto e despreparado, navegando em baixa-maré.
Deixar permanecer num cargo um deputado corrupto porque ele socorreu o presidente ao levar uma peixeirada é algo que não pega bem, pois expõe o compadrismo e a falta de seriedade com a coisa pública. Tudo isto pesa negativamente sobre esse governo mambembe e cheio de nós pelas costas, como os filhos do próprio presidente, quase todos eles suspeitos de alguma coisa, juntamente com suas mulheres e motoristas mal afamados.
Não sei até quando o governo federal aguentará tais estafermos, é o que me pergunto cá aos meus botões. Sobretudo em tempos de pandemia, quando o rigor devia ser redobrado, acontecem coisas que nos fazem brincar com o desemprego e a falência se espraiam sem que se lhes ponham algum anteparo capaz de frear o mal que avassala o país.
Quando o presidente vai nomear um assessor sem antes vasculha seu passado? Emfim, para que server os serviços de informações?
E, assim, perdemos um ano e, mais que um ano, perdemos milhares de postos de trabalho, enquanto o país agoniza entre a pandemia provocada pela peste chinesa e a falta de firmeza de um governante que fala mais do que faz.