*Carlos Eduardo Alves
A partir da recente morte estúpida do negro George Floyd nos Estados Unidos por policial branco, recrudesceu em todo o mundo um grito dos povos contra o racismo. Entre nós, esse mal não é tão gritante como lá e é até velado. Mas não deixa de fazer vítimas como são os casos do garoto João Pedro de 14 anos, no Rio de Janeiro, e do menino Miguel de 5 anos, no Recife. O primeiro, fuzilado pela ação irresponsável do Estado. O segundo, pelo descaso da patroa de sua mãe.
Aqui, o racismo veste a capa da injúria racial, seja por palavras ou gestos, mas de forma a ferir frontalmente os direitos humanos. E nem por isso devemos nos calar contra esse tipo de ação e, principalmente, contra a morte de negros, a grande maioria jovens e moradores da periferia.
É preciso, portanto, que fortaleçamos nossa consciência no sentido de estarmos sempre vigilantes contra essa chaga que mancha nossa civilização. É que nossos governantes possam efetivamente promover políticas públicas que se reflitam verdadeiramente em melhores condições de vida sem descriminação racial. Condições que garantam plenamente a igualdade de direitos, como é justo e cristão.
Não basta não ser racista, é preciso ser antirracista!
