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Cuba libre em 2022?

Editor de Cuba Libre, refletindo sobre o levante de cubanos em 11 de julho do anos passado, avalia que não há mais como manter por muito mais tempo a farsa “revolucionária” que há 63 anos escraviza toda uma nação.

*Jorge Hernández Fonseca

[email protected]

Não há outro futuro possível para Cuba do que ser livre novamente. A farsa “revolucionária” terminou em 11 de julho, com os cubanos na ilha clamando pela liberdade, em maiúsculas. O que as “viúvas” de Fidel Castro oferecem como futuro é continuar sua “pequena guerra” particular contra os Estados Unidos da América – a única “conquista” tangível da tardia e pestilenta “revolução cubana” – uma conquista que a nenhum cubano interessa, fora da liderança ditatorial.

Uma “revolução” que ofereceu “mundos e fundos” e que depois de 63 anos de enganos e mentiras, milhares de tiros e centenas de milhares de presos políticos, o que nos apresenta é a fome, a desesperança e o desenraizamento do melhor da juventude cubana: uma vergonha!

O único e grotesco argumento “teórico” da gangue que comanda tal “revolução” para permanecer no poder com sangue e fogo, é “para evitar o retorno do capitalismo explorador” e para isso, eles inventaram uma “sinecura” nacional que paga aos cubanos em pesos e vende o que eles precisam em dólares. Algo que nem mesmo o pior explorador do capitalismo ousou fazer.

Não há motivos políticos, econômicos e muito menos morais para continuar com o desenfreado mecanismo “revolucionário” de sacrificar cubanos dentro de Cuba, apenas para que os filhos de Raúl Castro ocupem as casas dos exilados, para que possam gozar férias no exterior – como filhos de reis – para que possam dirigir Mercedes enquanto os cubanos não têm ônibus. Não há razão e é por isso que eles têm que ir embora!

A sobrevivência do regime ditatorial cubano não depende mais apenas das ideologias comunistas ou capitalistas. Outras forças internacionais aproveitam a opressão que a “revolução” tem contra os cubanos e ameaçam exportar seu sistema para outros países latino-americanos – um negócio lucrativo e em expansão, como evidenciado pelas vitórias da esquerda no Peru, Honduras, Chile e com risco de espalhar-se para a Colômbia e o Brasil – o que significa uma sobrevida à exploração comunista contra os cubanos da ilha.

A disposição demonstrada do povo da ilha para enfrentar as injustiças “revolucionárias”, a divisão interna da ditadura e a pressão externa do exílio militante enfraquecerá o absurdo explorador dos comunistas de Castro para, mais cedo ou mais tarde, termos aquela Cuba Libre que todos os cubanos merecem e o castrismo limita.

FOTOS publicadas por Dean Luis Reyes/Facebook