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Despreparo e inação os males do RN são

Outrora aliados em diversos embates eleitorais, ex-prefeito de Natal, que há meses se mantinha calado como uma ostra, finalmente solta o verbo contra a inação e o despreparo da governadora Fátima Bezerra, cujo desgoverno baseado em fakes news e despreparo, desemprega e mata de fome e bala norte-riograndenses que de boa fé a elegeram para auto-punir-se.

*Carlos Eduardo

A pandemia do coronavírus nos trouxe doença, medo e mudanças radicais na forma de viver e conviver.

Mas não foi só isso. Ela nos trouxe também o agravamento da grande crise econômica, que já vivíamos há vários anos. E essa crise é trágica porque sufoca as empresas, reduz os salários dos trabalhadores da iniciativa privada e, principalmente, aumenta o número de desempregados.

Isso é o que se chama de tempestade perfeita na economia de um Estado pobre como o nosso.
O governo federal está tentando amenizar a situação das pessoas e empresas.
Mas o governo do Rio Grande do Norte está omisso, faltando ao seu compromisso básico de proteger as pessoas e seus empregos ou formas de renda.

E isso é inaceitável.

É preciso o governo ser governo e anunciar à população o seu planejamento estratégico para a nova convivência entre a proteção à saúde e os meios de trabalho e renda.
As pessoas merecem viver. As empresas e os empregos precisam sobreviver.

E isso é urgente.

Governadora, a senhora assumiu o poder há mais de dezesseis meses.
Falta agora governar.

Porque governar é liderar, é apontar caminhos e soluções para os problemas, é comandar o enfrentamento das crises.
Me faço aqui porta-voz de milhares de pessoas que estão se sentindo abandonadas por quem prometeu governar para todos.

Precisamos de diálogo construtivo com os setores da saúde e da produção econômica.
O governo precisa ouvir os médicos, cientistas, professores das universidades, mas também os empresários, especialmente os micro e pequenos que estão com sérias dificuldades e sem perspectivas.

O governo precisa ouvir e agir, fazer, trabalhar, encontrar saídas.

É pra isso que temos governo.

Estamos atrasados, a lentidão do governo nos preocupa e provoca enormes prejuízos aos geradores de emprego e aos trabalhadores ou desempregados, mas inda é tempo de salvar o Rio Grande do Norte da maior falência pública e privada da sua história.