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Ditadura do Judiciário traz a censura de volta

Fundador de Navegos se solidariza com o blogueiro Bruno Giovani, perseguido por um procurador federal que acaba de instituir a censura no Rio Grande do Norte, reprimindo o direito básico dos cidadãos à livre expressão responsável. Mais um seguidor do arbitrário presidente da Suprema Corte, advogado de porta de cadeia que ascendeu ao comando do STF, reconhecimento ignorante das leis em vigor no País.

*Franklin Jorge

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Não caiu bem a perseguição sofrida pelo blogueiro Bruno Giovanni, escancaradamente perseguido por um Procurador Federal que aderiu ao regime ditatorial imposto pelo presidente do STF Dias Toffoli, considerado um ministro togado que desrespeita as leis do país, ao usurpar funções que pertenciam aos demais poderes. Tornou-se assim, por despreparo e arrogância vontadosa, aos olhos de todos, uma espécie de Executivo do Mal.

É evidente que o procurador Fernando Barros, ao supostamente defender a livre expressão, alimenta uma forma de ódio enraizado e indisfarçável descontentamento contra o blogueiro que se opõe ao autoritarismo de um agente da lei que não perde oportunidade para persegui-lo, sem sequer se dar ao trabalho de disfarçar o que o alimenta e institui à sombra da lei a censura no Rio Grande do Norte. Também o montante do pedido de indenização feito pelo reclamante prefigura a intenção de fazer um considerável pé de meia, talvez a formação exorbitante da poupança necessária à realização de um capricho  consumista muito aquém dos desejos de um trabalhador honesto que amealha centavo por centavo para a realização de um sonho, como um fim de semana em João Pessoa com a família. Sua ação, portanto, teve repúdio imediato e repercutiu em todo Brasil. Porém, a meu ver, o que mais surpreende é o tempo que esse procurador passa nas redes sociais  e a sentença de um juiz, Mário Jambo, de boa fama perante a opinião pública do RN. afinal, a que horas trabalha o procurador Fernando Barros? é o que todos se perguntam diante de sua dependência à Internet.

É vergonhoso o que está acontecendo no Brasil desde que o STF assumiu o papel de polícia, possuído da autoconfiança própria dos meliantes e dos arrogantes que instituições como o Judiciário um poder execrado e odiado pelo povo já cansado de tantos abusos.

Abaixo transcrições da ação do procurador nas redes sociais:

Em destaque, alegoria da censura; acima, reproduções de postagens do procurador federal Fernando Barros, perseguidor de blogueiros e defensor da volta da censura, repudiado pela opinião pública.