• search
  • Entrar — Criar Conta

É Ativismo Judicial, Mané, Não Amola! (Editorial, 14/07/2023)

Bem-vindos à edição de hoje, sexta-feira, 14 de julho de 2023, de Navegos, sua revista eletrônica independente, a serviço da informação descentralizada, da crítica e do entretenimento. Boas leituras!

*Da Redação

[email protected]

Desde Fernando Henrique Cardoso que não tínhamos um ministro tão político quanto Luís Roberto Barroso, do STF.

Lembramos do ativismo pró-PSDB de Gilmar Mendes, à época de FHC, conhecido como “Engavetador Geral da República”.

Estes tempos mudaram, não passaram, apenas se reconfiguraram de forma ainda mais perversa contra nós, o povo brasileiro.

A fala do ministro Barroso, de que “derrotamos o bolsonarismo”, é mais do mesmo da tropicalidade nacional. Esse sentimento de fugacidade, inebriante e passageiro que sempre anda às portas com tudo o que seja sério no país.

Parece que o Brasil nasceu para ser um parque de diversões melancólico. Daquele tipo de “Pague para entrar, reze para sair”, famoso filme trash dos anos 1980. Nele, quatro jovens decidem se aventurar em um parque já conhecido por seus desaparecimentos. Entre brincadeiras de palhaços, o público é morto.

A fala de Barroso é uma “piadinha” de mal gosto, é o que dirão os palhaços. Mas não é. Sabemos a seriedade dessa desfaçatez. O STF perdeu a vergonha, se é que já tive algum dia.

Barroso não se preocupa e nem se envergonha, é como seu candidato eleito, o presidente Lula, que disse que seu partido sempre lutou contra a Família, contra Deus e contra a Pátria. E está tudo bem.

Meses atrás isso tudo já era perceptível, mas se fosse denunciado seria fake news, seria antidemocrático, seria um atentado à democracia.

Hoje se vê o que essa democracia é. Onde o Supremo Tribunal Federal, de calçolas arriadas, é escancarado, em seu ativismo político, por um de seus ministros. Por uma daquelas “coincidências”, o mesmo ministro do “perdeu, mané, não amola!”. Frase que é o deleite e a primeira camada da pizza republicana que estamos comendo.

O presidente eleito em 2022 é a maior farsa política de um país já habituado a outras tantas. Uma farsa que contou “com STF com tudo”, para derrotar um inimigo em comum.

Após o motim contra a democracia, os terroristas dividem o butim e já não têm medo de escancarar o que de fato ocorreu:

“Foi Ativismo judicial, mané, não amola!”.

E continua sendo.

Nessa edição de Navegos, os colunistas e seções (clique nos nomes para ir direto ao artigo): José Vanilson Julião, Percival Puggina, Alexsandro Alves: aqui e aqui e Calle del Orco. Desfrutem.