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Eles Estão De Volta

Fundador de Navegos, espírito inquieto e contestador, em poucas linhas traça a miséria que cavalga pelas ruas das cidades brasileiras. Surgindo de todos os lugares, a pobreza e necessidade são as filhas de governos injustos!

*Franklin Jorge

[email protected]

 

De repente, eles estão de volta as nossas ruas, pedintes transformados em trabalhadores informais. A mulher alta e magra que antes da Pandemia – quando desapareceu – cobrava 30 reais para arrancar o mato que se infiltra nos interstícios das calçadas, sobretudo uma espécie de grama fina que se alastra e que põe em risco a própria construção. Voltou o homem bem apessoado, de camisa social, calça jeans e sandálias japonesas, pequena sacola nas costas, empurrando um carro de mão, apto a fazer pequenos transportes, de lixo doméstico, sobretudo, preço a combinar.

A miséria, em novo figurino, está de volta, atestando que “o amor venceu!”. Já as pessoas desafortunadas mendigam uma refeição, um prato de comida, um pacote de fubá, um pão… De fato, em menos de 6 meses o Brasil caiu de joelhos para o poder sinistro, misto de vencedor de eleição fraudada, de parlamentares e togados corruptos que se apoderaram das instituições e até desmoralizaram as Forças Armadas, presentemente reduzidas a uma vil milícia protetora de barões do crime organizado e narcotraficantes. Como ocorreu na Rússia pós-Gorbachov, quando a elite de um exército bem treinado e qualificado, se viu de repente, sem soldo, tendo de se aventurar por novos caminhos da sobrevivência. Os melhores dos melhores se tornaram chefes de quadrilhas e narcotraficantes, como em breve veremos por aqui, pois o mal se alastra.

Parece que o Brasil desmelhorou em quatro meses fatídicos. Muito rapidamente, pois nesses novos velhos tempos que voltaram, por uma eleição fraudada sob vários aspectos, não apenas a questão das urnas, mas pesquisas que se mostraram falsas, censura e tantas outras barbaridades não democráticas, o mal anda a galope. Pela aflição do povo, “o amor venceu!”, que aprazível morar num mundo onde “o amor venceu!”.

Abaixo, cenas de amor explícito: