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Em Aix-en-Provence com Ary Quintella

Diplomata e escritor mineiro, Colaborador de Navegos leva o leitor a passear em sua companhia por uma das mais encantadoras províncias francesas.

*Ary Quintella

Dou início hoje à publicação de álbuns de fotos que tirei, em anos anteriores, durante viagens a lugares que, por causa da pandemia, não posso por enquanto revisitar.

Começo com Aix-en-Provence.

Em Roma não está mais em Roma, ano passado, eu falava muito mais em Aix do que em Roma. A capital italiana só aparecia na citação de um verso de Corneille, que dava origem ao título da crônica. Eu mencionava, no texto, não poder ir ao Festival de Ópera de Aix, que teve de ser cancelado em 2020 por causa da COVID-19.

Em 2021, o Festival está acontecendo, neste exato momento. Não é certo que eu teria estado lá, se a pandemia nunca tivesse existido. Mas é certo que a pandemia transformou as viagens internacionais em um contratempo, se não, muitas vezes, em uma impossibilidade.

A primeira vez que fui ao Festival foi em 2008, com minha mulher e minha filha. Na noite da chegada à cidade, assistimos à produção de Abbas Kiarostami para Così fan Tutte. Foi inesquecível. Desde então, associo a imagem do cineasta à de Mozart. Aix-en-Provence em julho, durante o Festival, é um lugar feito para a felicidade.

As fotografias abaixo foram tiradas em dois anos diferentes, 2014 e 2017.

Digam o que acham.

Proximamente, prepararei um álbum sobre algum outro lugar.

Até breve!

Em destaque, colégio em aix-en-Provence, onde estudaram e foram colegas Cezanne e o escritor Émile Zola; acima, o ateliê de Cézanne, a famosa Fonte dos golfinhos e o janelão do ateliê do célebre artista.