*Franklin Jorge
Impressiona quanto nossos políticos e governantes são indiferentes às catástrofes, sejam elas sociais ou climáticas. São questões que efetivamente não lhes dizem respeito e, assim, de omissão e inação vamos nos deixando morrer sem um grito que nos salve a boiada.
É constrangedor o silencio que avassala justamente aqueles que deviam estar na linha de frente, atuando, fazendo enfim as coisas acontecerem. Para esses, basta-lhes o voto, em geral incauto ou desesperançosos, pois e comum ouvir-se nos sotaques mais diversos que “nenhum presta mesmo” ou “são farinha do mesmo saco”, portanto, devem ser deixados em paz, pois recorrer-lhes aos préstimos resultaria quase sempre em causa perdida.
Escrevo essas mal-traçadas linhas pensando na inutilidade de nossos políticos, uma gentalha que só sabe mamar nas tetas do governo e pedir votos àqueles mais desvalidos até para negar-se a apoiar promessas sorrateiras.
Quem ouviu os discursos da atual governadora há-de ter pensado que com sua eleição passaríamos todos a viver no melhor dos mundos possíveis, porque mulher boa estava ali, vociferando, de sabre e chicote na mão para botar as coisas para funcionar em favor dos mais desgraçados.
Mas não. O que se vê? Uma governadora, prefeitos e parlamentares que não dão conta de seus atos e a rigor só se importam mesmo com as próprias contas, geralmente abertas em nome de terceiros, para não chamar a atenção dos mais abelhudos.
Todo país sofre dessa doença perniciosa – a política feita como negócio que constitui um varejo que se perde de vistam tamanha é a fome dos que estão no comando, pensando em manter seus privilégios de marajás amamentados pela miséria geral.
Por isso, nas próximas eleições, voto em Amora Brayan, em reconhecimento à sua incansável luta em defesa dos nossos pobres animais de rua ou em situação de risco. Uma luta que não tem começo nem fim nem bate ponto para se fazer notar.
Quem ama verdadeiramente os animais vota em Amora Brayan sem pensar duas vezes. Eu voto nela de corpo, alma e coração.
