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Esquecimentos convenientes

A hipocrisia do Partido dos Trabalhadores em dois momentos: um pretérito e outro atual.

*Alexsandro Alves

[email protected]

 

 

PRIMEIRO MOMENTO

 

ANTES

Quando a presidente Dilma Vana Rousseff sofreu o golpe de 2016, seu vice, Michel Temer, ocupou seu lugar como novo presidente do Brasil.

Aos gritos de “golpista”, a militância da esquerda foi às ruas. Mas não deu em nada.

Em 2017, no uso de suas atribuições, Temer nomeia, como ministro do STF, Alexandre de Moraes.

“É golpe!”, “ministro golpista!”, “o que vem do golpista, é golpe!”, era o que a esquerda gritava contra o novo ministro.

E gritava mais. Na época, sites de esquerda noticiaram que o novo ministro tinha ligações com o PCC (Primeiro Comando da Capital), uma organização criminosa do tráfico de drogas.

HOJE

Agora, a coisa mudou da “água pro vinho”. Moraes é o grande herói da esquerda e, ao que tudo indica, quanto mais autoritário for o ministro, mais a esquerda senta em seu colo, como vagabunda que de fato gostava quando levava sarrafo do macho que dantes falava mal e zombava.

Era, pois, apenas ciúmes por que o carecão parecia não dar-lhe muita bola?

Aliás, vejam  e escutem o que Moraes falava também, em 2017, de seu atual namorado (o vídeo, curto, menos de dois minutos, começa com um impagável e hoje cômico “fora, Temer!”):

 

Mas hoje, estão de braços dados, o ministro “golpista” e o PT, segundo o ministro, “corrupto” e que “desviou bilhões”.

 

SEGUNDO MOMENTO

ANTES

“Mexeu com uma, mexeu com todas”. É um dos lemas do feminismo de esquerda.

HOJE

O filho mais novo de Lula, Luís Claudio,  está sendo acusado de violência doméstica.

Porém, Gleisi Hoffmann, a “Amante”, da Lista da Odebrecht, aproveitou a situação não para cobrar punição ao agressor, mas para dizer que “a imagem de Lula está muito bem!”.

Crazy Hoffmann com tudo!

Aliás, nenhuma militante da esquerda fala nada! Silêncio sepulcral.

Imagina se fosse Flávio Bolsonaro?

Mas uma mulher ousou falar algo: