*Reynivaldo Brito
O que falta a gente ver neste desespero da esquerda,que roubou bilhões dos cofres do Estado brasileiro ? Muita coisa ainda falta, porque eles tem a capacidade de criar narrativas mentirosas diariamente e pautas esdrúxulas como esta liderada por uma deputada que quer a todo custo tirar o atual ministro da Educação Abraham Weitraub e “nomear ” um de sua preferência.
Por quê esta campanha de alguns deputados e senadores da esquerda contra o ministro ? Temos no Brasil 600 mil servidores civis, sendo que 300 mil estão no MEC espalhados em 70 universidades e 30 institutos. Só no governo da Dilma Roussef entraram mais de 100 mil, numa clara política de aparelhar as universidades. Sem esquecer que ainda tem o vandalismo atuante do patrimônio público, corrupção e outras práticas ilícitas que deveriam ser banidas a exemplo do consumo de drogas . Não existe transparência na gestão das universidades brasileiras.
Procure ver as contas de qualquer das universidades federais e até mesmo das estaduais . Estas contas deveriam estar publicadas e abertas na internet para qualquer cidadão verificar.
Daí o desespero porque o Ministro da Educação Abranham Weitraub quer ver as contas. Caberia aos TCs auditar estas contas e chamar a responsabilidade seus gestores. Autonomia universitária não é soberania. Soberano é o Estado brasileiro.
As instalações de todas as unidades da UERJ estão
depredadas .Isto ocorre em todas as universidades
públicas do país.
Corrupção e má gestão
Veja ai esta notícia: “O Ministério Público Federal (MPF) denunciou o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Carlos Antonio Levi da Conceição, o presidente da Fundação Universitária José Bonifácio (FUJB) e mais três pessoas pelo desvio de mais de R$ 50 milhões dos cofres públicos. A informação foi divulgada pela assessoria da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro.”O resultado foi ” A 7ª Vara Criminal da Justiça Federal condenou na quinta-feira (28) Carlos Antônio Levi da Conceição, ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), e outros membros de sua gestão, que durou de 2011 a 2015, por crimes de peculato frente à administração da unidade de ensino. A decisão é da juíza federal Caroline Vieira Figueiredo, que acolheu denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF). Ex-reitor Carlos Levi acusado de peculato. Ele ainda pode recorrer.
Vi um video onde outro ex-reitor da UERJ, Roberto Leher, aquele que ameaçou matar os que votaram no atual presidente. Ele é do PSOL, e deixou ao abandono o Museu Nacional que foi consumido pelo fogo. Uma perda irreparável e inestimável para a cultura do nosso país.
Batalha ideológica
Portanto, o que existe é uma batalha ideológica na academia que há mais de 30 anos é dominada por uma esquerda inoperante e administrada por péssimos gestores. As universidades têm um alto custo, e o que dão em troca para a sociedade brasileira é a formação de profissionais de má qualidade. Evidente que tem as exceções graças a individualidade de uns poucos. Para constatar o baixo nível basta ver o índice do Pisa , que avalia 72 países e o Brasil ocupa o 67º lugar.
Gastamos 6,7% do PIB com educação ou seja 350 bilhões de reais ,valor considerado superior à média de 5,5 % dos países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE. Conclui-se que investimento não é o maior problema, e sim a metodologia e a gestão.
Na tarde de ontem assistimos no Senado Federal os senadores de esquerda numa clara tentativa de constranger o ministro da Educação que foi convocado para falar sobre erros que ocorreram na última prova do ENEM. O que vimos foi os senadores dos partidos de extrema esquerda sentados na fila da frente , e ai a bateria de ataques começou. Primeiro foi o senador Randolfe Rodrigues, do Amapá, da Rede, conhecido como o defensor do DEPVAT e de legislar para beneficiar a bandidagem. Depois foi a vez do senador sergipano , Rogério Carvalho, do PT, bancar o valentão ameçando o ministro de prisão por ter respondido às provocações previamente agendadas e combinadas por eles. Não estavam interessados em apresentar propostas para evitar novos erros ou mesmo compreender o que ocorreu. O objetivo era constranger o ministro Abranham Weitraub.