*Nadja Lira
Em João Câmara, cidade onde nasci, quando uma pessoa é demasiadamente ruim, cruel, e perversa, sendo mencionada em alguma conversa, costuma-se dizer: Fulano é tão ruim, que para o diabo só faltam as penas. Esta é justamente a ideia que tenho sobre a Governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra. Ela só não é tão ruim quanto o diabo porque faltam-lhe as penas.
Tal lembrança me ocorreu, depois de ler através das Redes Sociais, mais uma das maldades orquestradas por ela, no momento em que o povo norte-rio-grandense enfrenta as dificuldades provocadas pelo Vírus Chinês, e sobre a qual ela fez muito pouco para minimizar a desdita popular.
Como se já não fosse difícil sobreviver sem condições de trabalho conforme ocorre com os ambulantes e receber os salários em módicas parcelas, como ocorre ao funcionalismo público, a governadora aprontou mais uma: Fechou os olhos e os ouvidos para a redução no preço da gasolina concedida pela Petrobrás nas refinarias, e aumentou o ICMS sobre o combustível, elevando em 10 centavos o preço do produto em todo o Estado.
Parece brincadeira mais não é. O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de petróleo no mar e o segundo maior produtor em terra no Brasil. Logo, não há explicação para que a gasolina comercializada no Estado seja mais cara do que aquela comercializada na Paraíba, por exemplo. E o agravante é que na Paraíba não tem, na sua história, qualquer vestígio de extração petrolífera.
Desde que assumiu o comando do Estado, Fátima Bezerra ainda não fez absolutamente nada, que faça o povo potiguar ter orgulho por escolher seu nome para o Governo. Dou um doce e uma cocada a quem apontar uma única ação desta criatura, que tenha melhorado a vida da população em alguma coisa.
Em tempos de dificuldades impostas pelo Vírus Chinês, dona Fátima não tomou qualquer atitude com o fim de reduzir os efeitos maléficos da crise, apesar de ter recebido bastante dinheiro do Governo Federal.
Não fosse pelo prefeito de Natal, Álvaro Dias, Natal e a Região Metropolitana teria batido o recorde de mortes. Ao invés de enfrentar a crise e auxiliar o prefeito nas ações que ele empreendeu, ela preferiu sumir, desaparecer, sumir de cena, com a desculpa de dar bom exemplo à população, por pertencer ao grupo de risco. Coisa vergonhosa para uma gestora, na qual a maior parte da população confiou.
Vivo me perguntando, mas não encontro resposta, para o fato do Rio Grande ser tão desafortunado em relação aos seus administradores. A cada novo governo as desgraças apenas se repetem e a população é quem paga o pato. O que mais surpreende é que nenhuma voz na Imprensa se levanta para denunciar os desmandos dessa governadora. Na Assembleia Legislativa, ao que parece, só existe um único deputado a defender os direitos da população: O deputado Kelps Lima, que está ficando rouco de reclamar por uma postura da mandatária, que se faz de surda à sua responsabilidade.
Penso que políticos da estirpe de dona Fátima Bezerra devem sofrer de insônia. Não é possível que alguém com sua prática inepta consiga dormir, praticando tantos desmandos e maldade contra uma população que sempre a prestigiou, enalteceu, elogiou e a escolheu para sua representante.
Mas, o que se pode esperar de uma governadora que não tem capacidade para redigir seu próprio plano de governo, preferindo copiar aquele que está pronto mas pertence a outro estado? Portanto, norte-rio-grandenses, dona Fátima Bezerra só é tão ruim como o diabo, porque faltam-lhe as penas.