*Alexsandro Alves
Compositor, dramaturgo, pensador e político alemão, Wilhelm Richard Wagner nasceu no Brühl, bairro da cidade de Leipzig, no estado da Saxônia, Alemanha.
Filho de Johanna e Friedrich Wagner, ele revolucionou o conceito de música, modificando a estrutura da ópera, expandindo a orquestra, criado novas categorias vocais e novos instrumentos musicais, assim como a arte da regência e, principalmente, levando a tonalidade às últimas consequências lógicas, propiciando sua destruição na música de compositores como Schönberg.
Pai de toda uma geração de artistas tanto na música quanto em outras artes, sua importância para a música a partir de 1870 até a década de 30 do século XX é maior do que toda a herança clássica do século XVIII: durante esse período, os criadores mais importantes libertaram seus procedimentos estéticos a partir das ideias contidas na estrutura do drama musical wagneriano.
Sua influência ainda será notada fortemente até a década de 1970 através de regentes como Wilhelm Furtwrängler, Arturo Toscanini, Arthur Nikish, Herbert von Karajan, Hans Knappertsbusch, Sir Georg Solti entre tantos outros; a primeira escola moderna de regência surge no século XIX através dos discípulos de Wagner: Hans von Bulow, Hans Richter e Hermann Levi, os maiores regentes dos dramas de Wagner no século XIX que absorveram os modos e ensinamentos de regência praticados por Wagner – toda a tradição sinfônica do século XX provém dessa escola.
As criações principais de Wagner são suas 13 óperas: As fadas, A proibição de amar, Rienzi, O navio fantasma, Tannhäuser, Lohengrin, Tristão e Isolda, Os mestres cantores de Nuremberg, os quatros dramas que formam O anel do nibelungo (O ouro do Reno, A valquíria, Siegfried e Crepúsculo dos deuses) e Parsifal.
Parabéns, Herr Meister!