*Da Redação
Você já se apaixonou por algum personagem de um desenho animado? Algumas pessoas não só já se atraíram por personagens de desenhos animados como também já se casaram com eles. Isso tem nome chama-se fictossexualidade e é quando um homem ou uma mulher sentem atração sexual por um personagem de desenho animado.
No Japão isso já é perfeitamente natural. Ora os homens não querem mais responsabilidade com família, as mulheres também não querem, melhor viver em seu próprio mundo com suas próprias regras sem ninguém para encher o saco, é esta a lógica da fictossexualidade?
Um estudo feito no Japão demonstrou que 10% da população de jovens entre 19 e 29 anos são fictossexuais.
Segundo estudos do centro de sociologia da universidade de Chuo, tal condição está relacionada com frustrações econômicas.
A fictossexualidade surgiu nos anos 80 acompanhando o crescimento econômico japonês. No entanto, muitos jovens não se sentiram confortáveis ou mesmo não foram bem sucedidos nessa realidade japonesa e assim se isolaram.
Um dos casos mas extravagantes é o do japonês Akihiko Kondo que se casou com a artista Hatsune Miko. Detalhe: a artista não existe de fato. Trata-se de um software, uma personagem criada por um software. No entanto, como ele estava de fato muito apaixonado, resolveu criar uma boneca do software e assim se casaram. O preconceito ainda é muito grande: a família de Akihiko não concorda com a sexualidade do filho e não foi ao casamento.
Abaixo, a bandeira dos fictossexuais:
Um detalhe: ficto, em latim, significa ficção.
A subcultura otaku está acabando com o Japão.