*Franklin Jorge
Vivi para testemunhar e contar a extraordinária homenagem prestada em Natal a um artista de grande talento, embora não seja ele um artista pertencente às hostes do “oficialismo”, ou seja, crismado por grupelhos e panelinhas que nada produzem nem efetivamente contam para a nossa cultura.
Refiro-me ao fotojornalista João Maria Alves, que, nascido nas Quintas, emprestou o seu nome à uma galeria de arte recém-criada e instalada nas dependências do Mercado de Petrópolis.
A escolha de seu nome, não sei por quem – ignoro totalmente quem faz parte desse coletivo e fundadores deste espaço, exceto que foram movidos -elo que podemos chamar de senso de justiça -, mas dá para perceber que se trata de pessoas de bem e vacinadas contra a bajulação e o compadrio que contaminam tudo em Natal, dois cânceres que corroem e apodrecem, há gerações, nossa pobre cultura feita de festas e eventos efêmeros.
Aos criadores anônimos dessa galeria que espero venha a ter vida longa, meus parabéns. Uma homenagem não podia ser mais justa e oportuna.


