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Ganhou, mané, não amola

O Brasil de Arthur Lira e Alexandre de Moraes, que tomou posse na posse de Lula e hoje governa o país.

*Alexsandro Alves

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Quem esperava por algo diferente deve ser algum petista muito inocente ou então muito aloprado.

O governo Lula foi sequestrado por Lira e seu Centrão. São eles que mandam e desmandam. Lula não governa. Apenas viaja juntamente com sua esposa Janja enquanto o país é governado por Arthur Lira.

O Congresso também não trabalha. As principais decisões são tomadas por um STF partidário em que, na falta de um petista que governe, se aliaram os petistas do STF e esses pautam as leis, hoje, no Brasil.

O Congresso vive de amenidades: Érika Hilton, embora senhora de uma oratória das melhores na atual legislatura, quase sempre precisa repetir-se nos temas por conta de outros deputados e deputadas menos capazes; sem falar nos deputados que pensam que o Congresso é palco para as suas redes sociais e, ao invés de trabalhar, preferem angariar mais likes. Kim Kataguiri, que se mostra um parlamentar, assim como Hilton, de uma boa oratória e uma boa exposição de ideias, coerente e dinâmico, por vezes cai no exibicionismo vazio na busca por engajamento virtual.

Nesse caldeirão, os mais numerosos ingredientes são mesmo de embalagens cujos conteúdos não passam de farsantes ou fora da data de validade: os mais dos mesmos de bestas-feras políticas mamadoras do erário e sempre dispostas a atrapalhar qualquer governo, seja de direita seja de esquerda. Palhaços cruéis num circo de horrores.

Para Lula e seu “governo” fictício, vale uma recordação, um pouco modificada, de uma fala do ministro Barroso, do STF:

“Ganhou, mané, não amola!”.

É isso, Lula. Vai viajar. Ganhou e não levou. Por aqui, já se tem presidente e Congresso: Lira e Moraes.