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Genocídio yanomami aumenta 50% no governo Lula

A morte de populações indígenas é uma questão ampla que passa por muitos fatores e que, geralmente, muitos deles não estão sendo levados em consideração.

*Alexsandro Alves

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O genocídio de tribos yanomamis em Roraima aumentou 50% em relação a 2022.

Embora agora os meio de comunicação oficiais do governo Lula, Rede Globo em primeiro lugar, não mencionem a culpabilidade do governo federal, como ocorria no governo Bolsonaro.

Essa questão nunca passou por decisões de governo nenhum. O genocídio yanomami é devido à própria maneira de viver desse povo, ainda vivendo no modelo caça e pesca; também outras questões culturais em torno da alimentação dificultam a existência dessas populações: há alimentos que eles não conseguem comer.

O garimpo ilegal também contribui para algumas mortes, porém em sua maioria, as mortes ocorrem por questões culturais.

Várias populações aborígenes foram extintas devido ao pouco ou nenhum contato com outros povos. Tais questões culturais e outras, não são elencadas quando o assunto é a morte de determinadas populações indígenas, porque há um comércio inteiro de conhecimento baseado na manutenção da vida indígena tal e qual 1500: é como um fetiche da “intelligentsia” acadêmica; além disso, muitas bolsas, muito dinheiro público é enviado para cursos de antropologia para manter estes estudos.

A única solução é a aculturação. Precisamos mostrar para os yanomamis que há outras formas de existência e que essas outras formas são mais adequadas ao tempo presente do que a maneira de vida deles.

É consenso que a biodiversidade corre perigo de extinção. Mais cedo ou mais tarde, o ecossistema em que vivem os yanomami desaparecerá. O que ocorrerá com eles? Se não estiverem prontos, desaparecerão juntamente.

Porque quaisquer medidas que se tomem para preservar o meio ambiente no fundo são ações paliativas. Nós sabemos disso. A emissão de gás carbônico, a alimentação baseada em carne bovina, combustíveis fosseis, nem 1% da população mundial deseja abandonar.

E isso significa que, mais cedo ou mais tarde, os povos da floresta serão, assim como as florestas, derrubados. Sendo assim, não seria melhor aculturalizar os indígenas e dar-lhes um renascimento, ou melhor, uma outra vida mesmo?