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Governadores ou coveiros do RN?

Fundador de Navegos escreve sobre o quadro político de um estado espoliado, há gerações,  por governantes parasitários.

*Franklin Jorge

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Desde a chamada ‘’redemocratização’’, quando o governo da nação saiu das mãos dos militares para a dos civis, a única redemocratização que temos visto desde então tem sido a do crime e da impunidade, que constituem um legado perverso e consistente de governantes de índole socialista que tem em comum a implantação e consolidação de projetos de poder que se mantém pela corrupção e corrosão dos valores civis e democráticos.

O Rio Grande do Norte não está isento desse processo que se fortalece e se amplia a cada nova eleição, graças às insistentes más escolhas que privilegiam com o poder uma horda de políticos que tem cum objetivo muito claro”: continuar a escravizar o povo para usufruto de privilégios que se tornaram exorbitantes.

Depois dos governos do populista Aluizio Alves, cassado pelo Governo Militar e de José Cortez Pereira, nomeado pelos militares, quem fez efetivamente pelo Rio Grande do Norte, pensando nas gerações futuras? Ninguém, exceto, talvez Lavoisier Maia, que embora não tenha investido nas futuras gerações, realizou um governo que se pode dizer em favor dos potiguares do seu tempo. Depois desses, o dilúvio…

Geraldo Melo, depois eleito e reeleito senador, admirado por suas orações grandiloquentes que o conectavam com a esperança do povo que persistiu em sua longa espera, detonou a agricultura a partir de pressupostos revolucionários que não resultaram em nada nem deram camisa e ninguém. Sucedido por José Agripino que deu continuidade a coisa nenhuma, seguido por Garibaldi Alves, que se notabilizou por deixar que outros roubassem embora ele próprio, segundo seus acólitos, não roubasse… Depois dele, o que já era ruim ficou ainda pior com os governos de Wilma de Faria, Rosalba Ciarlini, Robinson Faria, verdadeiros coveiros que transformaram o estado em um vasto cemitério, até o aporte atual, representado por uma famélica comedora de pipocas com titica na cabeça que, por sua indolência e despreparo, continuaria a mascar infalivelmente sua inercia administrativa, se acaso se mantiver no cargo por mais um descuido dos potiguares.

O instituto da reeleição fortaleceu e ampliou o mal, mantendo no poder governantes que já não faziam nada e continuaram a não fazer nada depois de reeleitos, exceto privilegiar seus prosélitos e cabos eleitorais que em troca de favores servem aos seus interesses.