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Guarabira, a cidade internacional da Arte Naif

Cidade da Paraíba investe em Cultura e obtém extraordinário retorno, ao repercutir em 13 país, fazendo do município um polo cultural em uma região pobre em iniciativas dessa categoria.

*Da Redação

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A cidade de Guarabira, a apenas alguns poucos quilômetros de Natal, promove todos os anos um Festival Internacional de Arte Naif, que este anos se realizou pela terceira vez, atraindo artistas de 13 países. Coordenado por Percinaldo Toscano, pode-se afirmar que o evento já é um sucesso e devia servir de inspiração para outros estados, como o Rio Grande do Norte, cuja Pinacoteca do Estado possui um variado e significativo acervo de arte ingênua, que começou a ser formado ao tempo de sua fundação pelo jornalista Franklin Jorge, seu primeiro diretor, que teve a ideia de cria-lo porque, trabalhando como comissionado na Fundação José Augusto, não tinha a rigor o que fazer e resolveu transformar o tempo ocioso em algo fecundo e produtivo.

Com apenas 58 492 mil habitantes, Guarabira, a nona cidade mais populosa da Paraíba,viu na cultura um importante segmento econômico e turístico digno de consideração e investimentos. Seu prefeito, Zenóbio toscano parece estar alguns passos a frente de outros colegas seus, que não sabem tirar proveito de potencialidades significativas. Este ano, a mostra reuniu 175 obras de 115 artistas de 13 países.Segundo suas palavras, “Guarabira, hoje, é a única cidade do Nordeste a possuir um museu Naif e vem se consolidando como um dos principais núcleos de divulgação desse segmento das artes plásticas no Brasil”, disse Zenóbio. “Daí a necessidade de estabelecermos importantes parcerias, principalmente com essa profissional que é reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho à frente do Mian”.

Ceará-Mirim, que é uma espécie de Embu, a cidade paulista que se transformou em um celeiro de artistas, ou São José de Mipibu, podiam investir em ideia semelhante, criando emprego e renda para um grande contingente de artistas através da realização de um evento representativo que despertasse interesse para além de nossas fronteiras.