*Nadja Lira
As mulheres são reconhecidas por sua capacidade de organização; por serem criteriosas e detalhistas em tudo o que fazem. Elas também são muito boas em questões que envolvem as relações humanas e em reconhecer aspectos emocionais nas outras pessoas, assim como nas expressões artísticas. Ainda se destacam na apreciação estética e na linguagem verbal; na execução de tarefas detalhadas e planejadas.
Normalmente as mulheres têm memória excelente e são capazes de lembrar, com detalhes, listas de palavras ou parágrafos, bem como as datas importantes em suas vidas. Elas ainda conseguem se destacar através da sua capacidade de argumentação e persuasão. A tudo isso podemos acrescentar o curioso sexto sentido bastante aguçado, que jamais deixa uma mulher na mão.
A força e a capacidade das mulheres são qualidades cantadas em prosa e verso. Nossa história está repleta de feitos gloriosos protagonizados por heroínas, que mudaram o curso de suas vidas e de outras pessoas, por causa da sua determinação, coragem e força do seu trabalho.
Entre estes feitos podemos destacar o nome de Anna Nery, que durante a Guerra do Paraguai ficou por quase cinco anos servindo como enfermeira voluntária ao lado do Exército Brasileiro. Cuidou de mais de seis mil soldados e depois montou, com recursos próprios, uma enfermaria-modelo.
Gabrielle Bonheur Chanel, mais conhecida como Coco Chanel precisou cuidar de si e de suas irmãs, logo depois da morte precoce de sua mãe com sintomas de tuberculose. Coco e suas irmãs foram estudar em um colégio interno de onde fugiu para transformar-se em uma das mais famosas estilistas de todo o mundo.
Essas qualidades e esses exemplos da capacidade e da coragem inerentes às mulheres, porém, em nada parecem ajudar nos trabalhos desenvolvidos pelas mulheres que ocupam os mais importantes cargos públicos no Estado do Rio Grande do Norte: governadora Fátima Bezerra, por exemplo, se comporta como se fosse uma lunática. Não parece viver no mundo real iguais aos pobres mortais.
Ela parece estar ocupando o cargo de governadora, para penalizar o povo, uma vez que usa de sua incompetência juramentada, parecendo querer descontar na população sua ira pela herança maldita que ela afirma ter herdado do governo anterior, ao qual deu grande suporte enquanto lhe foi conveniente.
Embora se mostre uma adversária ferrenha do Governo Federal, não fosse por ele o Rio Grande do Norte já teria sumido definitivamente do mapa. O Estado, como é público e notório, só existe ainda, graças às injeções financeiras que têm sido aplicadas pelo presidente Bolsonaro. Não fosse pelo presidente do Brasil, os Policiais Militares ainda estariam sem condições de ir às ruas, devido aos veículos sucateados, nos quais eram obrigados a realizar suas rondas.
A Governadora do RN faz parte de um grupo de gestores nordestinos empenhados em dificultar a administração de Bolsonaro, o qual já baixou em diversas ocasiões o preço da gasolina vendida no País. Apesar disso, os governadores, incluindo Fátima Bezerra, não baixam o valor do ICMS e assim, o valor do produto não chega ao consumidor final.
Também causa estranheza que sendo professora, Fátima Bezerra não pense na dificuldade que esta categoria enfrenta no exercício de suas atividades. Diferentemente daquilo que pregava quando se encontrava na presidência do Sindicato dos Professores, ou quando atuou como deputada e senadora, hoje ela se nega a pagar o piso salarial dos professores, esquecendo tudo o que falava no passado. O reajuste salarial instituído pelo Governo Federal não passa de míseros 12,84%, valor que essa incompetANTA se nega a pagar.
Em quase dois anos de mandatos, ela, que prometeu tirar o RN do atraso, vem contribuindo para afundá-lo ainda mais. Nestes quase dois anos de mandato, ainda não realizou nada que se aproveite. Mas o que esperar de uma professora que ao invés de criar seu próprio plano de governo, prefere copiar aquele que está pronto e se destina a outro estado?
Ainda estou querendo saber qual a vantagem que a população potiguar tem, ao saber que a ginga com tapioca, iguaria apreciada por gregos e moicanos, passou a ser considerada como um patrimônio cultural do Estado. Também ainda não entendi a real importância de se eleger Tangará, como a Cidade gastronômica do Pastel.
Em tempos de Coronavírus, a governadora dá mostras da sua real incompetência juramentada e nada de efetivo realizou até agora, para minimizar os efeitos da pandemia. Prometeu criar um hospital para atender às urgências, mas o vento levou suas palavras e ela já nem se lembra que fechou dois hospitais no Estado: um em Canguaretama e outro em Mossoró.
Enquanto isso, o RN agoniza juntamente com sua população, cujos destinos encontram-se nas mãos de uma lunática incompetente, que se encontra mais perdida do cego em meio a um tiroteio, gritando “Lula livre”.
Só nos resta fazer jejum e rezar bastante para que Deus tenha piedade desse povo que não sabe votar. Amém!
Nadja Lira – Jornalista • Pedagoga • Filósofa