*Reynivaldo Brito
O ato de intimidar as pessoas é uma tática utilizada nos regimes totalitários. Começa com o aparelhamento do Estado e das instituições, desarmamento, pequenas mudanças na legislação, na linguagem, do “politicamente correto”, nas manifestações dos agentes culturais e políticos e vem num crescendo até se tornar uma intimidação física. Estamos vivendo hoje no Brasil o estágio entre a intimidação através das declarações e ações desses agentes e a física que consiste em agressões, prisões e até na eliminação dos oponentes. O ativismo judicial se espalhou como um rastilho de pólvora por todo o território nacional, e hoje vemos decisões judiciais estapafúrdias que nunca imaginamos que um dia iríamos presenciar. Uma juíza gaúcha proibiu dia 14 de julho, o uso da bandeira nacional nas manifestações e comícios. A Justiça era a última porta onde o cidadão cumpridor de suas obrigações contava. Hoje, não é bem assim.
Este processo vem se formando há cerca de trinta anos quando sob o pretexto de redemocratização as pessoas passaram a aceitar passivamente tudo que viesse com o rótulo de democratização, de liberdades, de pluralidade, quando na realidade muitas vezes ali está embutido o totalitarismo de esquerda. Hoje esses agentes estão tão desenvoltos que não mais camuflam suas pautas. Defendem abertamente a supressão das nossas liberdades individuais como a expressão do pensamento e de prática religiosa, o controle da mídia ( imprensa e das redes sociais), a destruição de valores da família, a perda da propriedade privada, a defesa do aborto, liberalização das drogas , enfraquecimento das polícias militares, destruição da justiça criminal através leis que só beneficiam o criminoso e penalizam a vítima e suas famílias, e até mesmo desrespeitam direitos garantidos pela Constituição, postam imagens com o presidente da República sendo decapitado e sua cabeça servindo de bola para chutes dos extremistas de esquerda.
Atualmente um criminoso encarcerado ganha mais que um trabalhador que recebe o salário mínimo, tem progressão de pena, saídas temporárias (muitos aproveitam para evadir), têm visita íntima, e agora no Rio de Janeiro o menor encarcerado tem direito a crédito bancário garantido pelo Governo do Estado. Sem falar na famigerada audiência de custódia que serve para desestimular os policiais, que prendem o criminoso em flagrante e ao chegar diante do juiz simplesmente é liberado. A polícia do Rio de Janeiro está proibida de subir aos morros para combater os traficantes, e mais recentemente foi prorrogada uma decisão judicial proibindo ação de despejo por falta de pagamento. Agora que estamos às vésperas das eleições assistimos a movimentação de dirigentes de instituições numa confraternização e parcerias com condenados e corruptos contumazes como se fosse coisa