• search
  • Entrar — Criar Conta

Ilusões, paixão e borboletas no estômago

Escritor minimalista, de agudo senso crítico, escreve sobre algumas das coisas que sabemos da vida

*Abraão Gustavo

[email protected]

Paixão requer imaginação e criatividade. Imaginar sempre a perfeição do ser amado, mesmo quando a realidade dos fatos e testemunhas oculares dizem:

– Ele ou ela não presta!

– Estou te avisando!

– Abre teu olho!

Não adianta. Paixão ou borboletas no estômago, como assim apelidaram, é algo que está para além da razão e da compreensão racional e lógica do dia a dia. O ser apaixonado vive em um mundo paralelo. Enquanto o que ama tenta achar graça nas imperfeições do ser. Claro que a crônica vai fomentar as ideias entre o amor e a paixão.

Não estou comprometido aqui com a definição exata da moralidade dos amantes ou dos seres que resolveram juntar suas tralhas e morarem juntos. Estou, na verdade, casado com a literatura e a reflexão das questões diárias. Assim como um doido apaixonado faz pela sua querida amada. Mas, quando acabam as ilusões, surge o amor. E quando acaba a paixão de um escritor, o que resta?