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Lei Aldir Blanc dá o que falar

O que poderia alavancar a Cultura local se transforma em objeto de suspeita e mostra quanto esse segmento, no RN, está dominado.

*Franklin Jorge

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Agraciado com 16 milhões dos 3 bilhões da Lei Aldir Blanc destinados à Cultura Potiguar, a boa nova tem despertado a revolta em muitos dos nossos artistas, que reclamam da forma como as coisas estão sendo conduzidas por pessoas que têm se mostrado incapazes de gerir essa montanha de recursos.

Transformada em moeda de troca, voltada para o beneficiamento de militantes de esquerda e de instituições questionáveis, a referida lei tem sido alvo de críticas contundentes que acusam a confusão e o despreparo dos que a gerenciam em nosso estado.

Muitos que produzem e atuam no segmento cultural, como o escritor e artista plástico Iaperi Araújo, foram excluídos, enquanto produtores como Diana Fontes vai embolsar 2 milhões com projetos seus e de laranjas, diante de uma Procuradora Federal da República apática e indiferente, que não está nem aí para o mau uso que se faz de tantos recursos públicos. Em resumo, lucra com a cultura quem não produz nada ou suga o talento alheio.