*Reynivaldo Brito
Tv alemã mostra elefantes fugindo na Amazônia, e depois retira do ar. – Estamos assistindo em vários países e particularmente no Brasil uma estranha militância no Judiciário e na mídia ainda contra o resultado das últimas eleições presidenciais, que já completou dois anos. O que se observa é que este inconformismo, independente das ações do atual Governo Federal vem refletindo negativamente na prestação do serviço Judiciário, como também trazendo um descrédito para a imprensa, já que um dos pilares do bom jornalismo é a isenção. Não se trata de acabar com as críticas. Não. As críticas devem sempre existir no regime democrático, mas a militância com base em ideologias ou interesses econômicos prejudica e contamina as atividades Judiciária e jornalística, e quem perde é a sociedade. Magistrados, procuradores, promotores, repórteres e editores se transformaram em militantes de esquerda, e com isto cria-se do outro lado militantes de direita, por não se conformarem com certas decisões judiciais, com a omissão e distorção dos fatos.
Isto vem ocorrendo com a imprensa daqui, dos Estados Unidos e da Europa. Vejam que uma tv alemã chegou a veicular uma matéria com elefantes, e outra emissora com girafas na Amazônia. Qualquer menino de escola de boa qualidade sabe que estes animais são das florestas e savanas africanas, e de alguns países asiáticos. Com isto influenciaram artistas e até mesmo chefes de governo a publicarem fotos e dados completamente distorcidos e falsos. Mas, com as supremas cortes e outros tribunais superiores só ocorrem fatos semelhantes na Venezuela, Bolívia e outros países da América do Sul. Nos Estados Unidos e Europa elas se mostram focadas em sua judicância.
É fácil entender porque o Judiciário brasileiro vem sofrendo muitas críticas, especialmente nas redes sociais. Este poder está completamente influenciado pela esquerda. Dos 11 ministros do STF oito foram nomeados pelos governos de Lula e Dilma; no STJ dos 34 ministros 28 também foram indicados pelos mesmos ex-presidentes dos 141 desembargadores federais 92, e no TR4 dos 27 juízes, 22 foram indicados por eles. Temos também visto que o ex-Presidente do STF, Dias Toffoli criou o que estão chamando de Inquérito do Fim do Mundo e escolheu o Alexandre de Moraes para tocar este inquérito antidemocrático que já resultou na prisão de jornalista e blogueiros, além de censurar até perfis em plataformas digitais fora do Brasil. Uma censura explícita .Teve ainda buscas e apreensões em casas de parlamentares. Por coincidência ou não, todos eles apoiadores do atual Governo Federal. Se alguém se sentir ofendido, e somos contra qualquer ofensa nas redes sociais ou na imprensa, tem aí os dispositivos do Código Penal para se buscar a reparação.
Bilhões foram economizados com gastos em mídia. – Quanto à imprensa foram cortados milhões de reais em publicidade governamental, diante da situação caótica que se encontram os cofres públicos. Só de um poderoso grupo de comunicação foram suprimidos mais de R$ 400 milhões. Com isto gerou uma campanha sistemática contra o atual Governo. Portanto, esta relação vem se azedando diante deste fato provocando ataques, e o pior omissão. Um dos pecados principais que um veículo de comunicação comete é a omissão, deixando de divulgar fatos importantes para a sociedade. A distorção dos fatos tem ocorrido com muita frequência. Isto vem acontecendo numa escala cada vez maior. Se isto estivesse ocorrendo apenas nos editoriais ou comentários, tudo bem. Mas, a omissão e distorção estão presentes no noticiário. O que é inadmissível em termos do Jornalismo, pois quem perde é a sociedade que fica desinformada.
Agora tomamos conhecimento de que alguns grupos de comunicação estão se aliando às empresas pertencentes ao partido comunista chinês. Sendo comprovado eles estão assinando a própria sentença de morte, porque no regime chinês não existe liberdade de imprensa, que é a essência da atividade jornalística. Comenta-se que os novos sócios já estariam influenciando no conteúdo do que essas empresas veiculam. Se isto realmente estiver ocorrendo é um perigo para a democracia em nosso país.