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Militantes, simoníacos, pedófilos e incréus

Colaboradora de Navegos expõe sua indignação ao expressar o que milhões de brasileiros pensam da Confederação Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), associação de abortistas  e incréus à serviço da esquerda comunista e da desmoralização das instituições católicas e do conservadorismo.

*Nadja Lira

Nasci em uma família católica, e assim, participo até hoje, dos preceitos recomendados pela Igreja Católica. Frequentei às aulas de Catecismo, aprendi a rezar, participo das Missas aos domingos, creio na existência de Deus, enfim, respeito os ditames religiosos especialmente os Mandamentos da Lei Divina, resumidos em dois: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo, como a si mesmo.

Ultimamente, porém, vejo com muita preocupação, que uma boa parte de Padres, Bispos e Arcebispos, figuras as quais aprendi a reconhecer como sendo pastores das ovelhas de Deus, desviarem-se da sua responsabilidade original, para tratar de assuntos que não lhe dizem respeito.

Sempre vi os Padres e os Bispos, religiosos, enfim, como guardiões da fé, pessoas que rezam pelas outras e aos quais caberia a grande responsabilidade de ensinar aos seres humanos, o caminho que leva a Deus. Mas, muitos deles, não parecem supor que seja esta sua verdadeira função. Assim, estão tão perdidos quanto as ovelhas desgarradas do rebanho Divino, as quais deveriam tentar salvar.

Vejo com grande tristeza, decepção e profundo desalento, que uma boa parte destes religiosos, se valem do seu grande poder de persuasão, adquirido pelos anos de estudos da Filosofia, da Teologia, da Oratória e de outros assuntos, para iludir a boa-fé dos fiéis incautos, acerca dos benefícios do regime comunista. E o pior: muitos usam o púlpito dos Templos Sagrados para cometer a heresia de enaltecer a qualidade destes regimes ditatoriais. Afinal, a Igreja é um local sagrado, lugar onde todos vão para ouvir falar a Palavra de Deus. Para se comunicar com Deus.

Com o fim de engrandecer as qualidades de Regimes Comunistas, boa parte dos Padres deixaram de fazer as homilias – parte mais importante na celebração de uma Missa, onde o Padre instrui aos fiéis sobre a religião e, especialmente, sobre a interpretação dos Evangelhos.

Reconheço que o Padre também é um homem como os outros e que também comete pecados. Mas ele deve saber que neste aspecto, sua responsabilidade é muito maior. Ele conhece, ou pelo menos deveria conhecer como ninguém, tudo o que desagrada a Deus.

O Padre é um cidadão que também é um eleitor e como tal, tem todo o direito de expressar suas preferências políticas. Mas, no meu ponto de vista, não é correto exercer esse direito dentro da Igreja e usando o púlpito para expressar tais preferências. Afinal, a Igreja é lugar de oração. É o lugar em que o ser humano busca a Sacralidade, os Ritos Católicos, à Divindade. Quem quer falar sobre política jamais procura uma Igreja.

Ultimamente tem sido grande, a quantidade de Padres que se valem do púlpito das Igrejas, para falarem mal sobre o Presidente da República. Não faz muito tempo que o Padre Edson Adélio Tagliaferro, na cidade de Arthur Nogueira, interior paulista, usou o momento da homília, para chamar Bolsonaro de bandido e afirmar que o Presidente não presta. Segundo o Padre, “quem votou nele, devia se confessar porque escolheu um bandido para pôr como presidente”.

O padre ainda atribuiu ao Presidente Bolsonaro, a responsabilidade pelas mortes por Corona Vírus verificadas em todo o País, esquecendo-se de que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), tiraram dele, toda a responsabilidade para lidar com a questão. Todas as medidas relacionadas ao Vírus Chinês deveriam ficar a cargo de prefeitos e governadores. Ao presidente caberia única e exclusivamente, encontrar formas de arranjar dinheiro e remeter para as localidades. E isto vem sendo feito, apesar da Imprensa Nacional não divulgar tal fato.

Hoje (27/jul/2020), sou surpreendida com a notícia de que um grupo formado por152 Bispos e Arcebispos da Igreja Católica, ligados a CNBB, assinaram uma carta na qual criticam a atuação do Presidente Jair Bolsonaro, que na visão deles, não cuida bem da Saúde, Educação e Cultura. De acordo com os signatários da carta, o presidente ”demonstra raiva pela Educação pública, comete erros grosseiros na escolha de ministros, demonstra omissão e apatia pelos pobres, além de não ter capacidade para enfrentar crises”. E mais: que “o presidente usa o nome de Deus para espalhar mensagens de ódio e preconceito”.

Li apenas uma parte da carta, porque tenho estômago fraco e logo passei a me perguntar: Será que estes “homens de Deus” são de Marte? Onde eles estavam durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, ocasião em que foi criado o CPMF – a famigerada Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira, sigla popularmente conhecida como o Imposto do Cheque, cuja arrecadação deveria ser aplicada à saúde e nunca foi?

A saúde brasileira que sempre viveu em coma, sem leitos, sem UTI, sem insumos para os trabalhos de urgência e emergência, e jamais recebeu um mísero centavo desse imposto. De forma surpreendente, a CNBB jamais abriu a boca para dizer nadica de nada sobre isto.

Onde estavam os Bispos e Arcebispos Católicos quando Lula e sua quadrilha destruiu a Petrobrás, a maior estatal brasileira? Ondem estavam estes “homens de Deus”, quando Lula decidiu sediar a Copa do Mundo no Brasil, ao invés de construir e equipar hospitais no País?  E quando enviou milhões dos cofres públicos para Cuba, Venezuela, Bolívia, e tantos outros países comunistas? A CNBB nunca jamais na história deste País, se pronunciou sobre estes desamandos.

Segundo a Revista ÉPOCA, ela analisou cerca de três mil evidências contra o ex-presidente Lula e elas indicam que o petista recebeu mais de R$ 80 milhões do cartel do Petrolão, em dinheiro, depósitos bancários e imóveis. Este montante, segundo a revista, foi desviado para ele e para parentes. Sobre esse assunto, a CNBB até hoje faz silêncio de cemitério.

Pelo visto, os membros da CNBB são cegos, surdos e mudos, ou não estavam em Marte, no momento em que os esquerdistas Lulistas quebravam imagens da Virgem Maria e enfiavam crucifixos no ânus em praça pública, ou quando carregaram a imagem de Cristo em paradas gays e escolas de Samba. Quando os artistas defensores da cultura brasileira gritam, em seus shows, “Jesus é gay, sim – Jesus é viado, sim”, conforme fez o cantor John Rooker, em uma das suas apresentações no Marco Zero, em Recife. Nem um piu, foi emitido pela CNBB. Logo, qual é a credencial que a CNBB tem para criticar Bolsonaro?

Eu, na condição de cidadã brasileira, eleitora quites com minhas obrigações de votante e católica juramentada, de pai, mãe, avó e parteira, preferiria que Padres, Bispos, Arcebispos, religiosos, enfim, cuidassem mais das coisas relacionadas ao que lhes compete. Que cuidassem com maior zelo e responsabilidades das questões envolvendo a pedofilia que pesa dentro da Igreja Católica. Que não fiquem metendo o bedelho naquilo que não é sua competência. Os escândalos que envolvem a Igreja são grandes demais e envergonham aos católicos. Quem cuida da casa dos outros, acaba esquecendo a sua. Pelo jeito a CNBB precisa óculos e aparelhos auditivos e calar sobre a política, assim como se cala diante de seus escândalos.

.Nadja Lira – Jornalista –  Pedagoga – Filósofa