*Da Redação
Saga, grávida de sete meses, à esquerda, e seu assassino, um imigrante africano muçulmano, à direita
Um imigrante muçulmano assassinou uma mulher e seu filho, este ainda no útero, porque sua cultura não aceitava esse relacionamento; a mulher branca grávida de sete meses foi assassinada pelo namorado num “crime de honra”, segundo a polícia da Suécia. Saga Forsgren Elneborg, de 20 anos, foi encontrada morta estrangulada em sua casa, em Örebro, em abril do ano passado.
No julgamento, iniciado essa semana, os promotores afirmaram que o namorado de Saga, Mohamedamin Abdirisek Ibrahim, de 22 anos, “preferiu” cometer o crime a enfrentar a “vergonha” de apresentar a mãe de seu filho, que não sobreviveu, à sua família muçulmana. O criminoso é imigrante da Somália.
Até o momento, Mohamedamin não foi acusado pela morte do filho não nascido, o que demonstra o pouco cuidado da Suécia com a vida. Segundo os promotores, o jovem cresceu em uma família que acreditava que “namorar uma mulher branca não era certo” e que ele “deveria namorar uma mulher da mesma cultura”.
Mohamedamin escondeu seu namoro com a vítima por dois anos, e a gravidez ampliou o seu sentimento de “desonra” em relação à família. “Quero dizer que o assassinato ocorreu num contexto de honra porque o homem queria preservar ou restaurar a sua honra e a da sua família, matando a mulher que carregava o seu filho”, escreveu na acusação a promotora Elisabeth Anderson, segundo o site local “Aftonbladet”.
