*Anastasia Kaliabakos (The American Conservative)
O Museu das Vítimas do Comunismo** (VOC) revelou na terça-feira uma nova exposição pop-up intitulada “ Belene – Uma História de Resistência Búlgara”. Este esforço foi liderado pela Sofia Platform Foundation com o apoio da America for Bulgaria Foundation.
Esta experiência oferece aos visitantes do VOC a oportunidade única de falar “com” Nikola Daskalov, um sobrevivente do campo de trabalho de Belene, por meio da tecnologia de IA. Ao adaptar mais de 120 horas de entrevistas presenciais, as organizações tornaram possível que os visitantes do museu se sentassem em uma cabine interativa e fizessem perguntas ao simulacro de IA de Daskalov sobre suas experiências no gulag búlgaro, recebendo respostas em tempo real.
A exposição busca lançar luz sobre esse período sombrio do comunismo búlgaro, que é frequentemente ignorado até mesmo na Bulgária, onde mais de 40% dos arquivos da era soviética foram destruídos.
Presentes no evento estavam o embaixador americano na Bulgária, Kenneth H. Merten, e o embaixador búlgaro nos Estados Unidos, Georgi Panayotov. Ambos falaram sobre seu apoio à OTAN, destacando que este ano marca o 20º aniversário da adesão da Bulgária à aliança. Panayotov também descreveu a Rússia como uma “ameaça” e uma “ameaça” no contexto da atual guerra na Ucrânia.
Panayotov destacou o patriotismo da resistência búlgara contra o comunismo que remonta a mais de um século, dizendo: “A Bulgária era uma democracia, mesmo antes da Primeira Guerra Mundial. Então sabemos o que é democracia, sabemos o que é ser livre.” Panayotov também comparou a resistência búlgara ao comunismo à resistência búlgara aos otomanos, sem mencionar que a libertação búlgara foi afetada pelo Império Russo.
Merten reconheceu que “nada disto teria sido possível sem a difícil mas necessária transição há cerca de 35 anos, e sem aqueles líderes e pessoas corajosos que resistiram ao regime comunista”.
**O Museu das Vítimas do Comunismo está localizado em Washington, DC, EUA.