*Lívio Oliveira
Ainda guardo os sabores e as emoções do recital em que estive ontem, com entusiasmo renovado, na reabertura dos espetáculos presenciais (com todos os cuidados sanitários) da extraordinária Escola de Música da UFRN.
A fabulosa pianista Sylvia Thereza (uma das preferidas revelações do saudoso Nelson Freire e da colossal pianista portuguesa Maria João Pires) nos trouxe momentos de doçura, encantamento e vibração. Parabéns também ao maestro Fabio Soren Presgrave, em exercício na Direção da EMUFRN, por nos ter permitido uma noite tão especial.
Foram brilhantemente executadas (na primeira das duas apresentações) as seguintes peças: Suite “Images”, de Debussy, primeiro caderno; 2 Noturnos de Chopin, 0p. 27;
Balada Op. 23, n. 1, de Chopin.
Tive a informação de que, na segunda apresentação, a pianista internacional também tocou a Sonata “Apassionata”, de Ludwig Van Beethoven. Infelizmente, não desfrutei desse prazer extra. Mesmo assim, a sensação de êxtase perdura neste domingo ensolarado, em que procuro as obras ouvidas na noite passada em minha pequena coleção de CD’s e vinis.
