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Nem convertido, nem convencido

O Consórcio político-midiático-judiciário que contamina as instituições brasileiras segue espalhando fake news. A ruína brasileira tem seus culpados.

*Gilberto Simões Pires

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CONSÓRCIO

É sempre importante lembrar que em junho de 2020, usando como pretexto -ridículo- a divulgação -EM CONJUNTO- do número de mortes e contaminados pela Covid-19, jornalistas da GLOBO, EXTRA, ESTADÃO, FOLHA E UOL trataram de formar um CONSÓRCIO com o nítido e cruel propósito DETONAR, -através de NARRATIVAS MENTIROSAS-, tudo que estava sendo feito -e muito bem feito- pelo governo Bolsonaro.

ORDEM

Surfando na mesma onda do PÉSSIMO JORNALISMO, os participantes do combinado CONSÓRCIO em momento algum esconderam que estavam FECHADOS com LULA e como tal estavam dispostos a fazer de tudo e mais um tanto para eleger o seu fiel e declaradamente preferido candidato. Isto passou a ser a grande ORDEM que deveria ser cumprida -à risca- em todas as redações das empresas CONSORCIADAS.

É PRECISO REAGIR…

Pois o mesmo e ridículo ESTADÃO, jornaleco que fez questão de participar -ATIVAMENTE- do CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE, no ESPAÇO -OPINIÃO-, publicou ontem, 17, o curioso texto -BÚSSOLA INSTITUCIONAL AVARIADA-, dizendo que -HÁ UM CLIMA DE PERMISSIVIDADE INSTITUCIONAL – no país, no qual Executivo federal e setores do Judiciário sentem-se autorizados a atuar como bem entenderem, indiferentes à Constituição. Mais: completa a frase dizendo que -É PRECISO REAGIR!-

ISOLADAMENTE

Ora, desde a primeira frase colocada no texto chama muito a atenção o fato de que este importante tema esteja sendo tratado, ISOLADAMAENTE, pelo ESTADÃO, e não pelo CONSÓRCIO DA MÍDIA ABUTRE, que de forma organizada e comprometida APOIOU, sem fazer uma crítica sequer, a postura nojenta do STF a partir do grave momento em que resolveu assumir, de FORMA -TIRÂNICA-, os TRÊS PODERES DA REPÚBLICA.

CONVENCIDO

No seu -ALERTA-(???) o Estadão não perdeu a ocasião de demonstrar o nojo que nutre pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, a ponto de dizer, mais uma vez, que o seu governo era pautado como CONTRA A DEMOCRACIA. Pode? Este sentimento -cego- e equivocado, certamente deve ter colaborado para que o Estadão não se desse conta que a DEMOCRACIA foi pro brejo a partir do momento que o CONSÓRCIO apoiou A TIRANIA. Tanto é uma verdade que mesmo diante da TIRANIA EXPLÍCITA, o Estadão segue convencido de que o STF foi VALENTE NA DEFESA DA CONSTITUIÇÃO. De novo: isso está lá no texto do jornal, e não na minha interpretação. Que tal?